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Economia

- Publicada em 12 de Agosto de 2016 às 08:32

Cobre opera em queda, após dados da China abaixo das expectativas

Agência Estado
Os contratos futuros de cobre operam em queda nesta sexta-feira (12), após uma série de indicadores chineses confirmar uma desaceleração econômica no país que é o maior consumidor do metal.
Os contratos futuros de cobre operam em queda nesta sexta-feira (12), após uma série de indicadores chineses confirmar uma desaceleração econômica no país que é o maior consumidor do metal.
Às 7h15min (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,73%, a US$ 4.812,50 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), voltando para as mínimas em quatro semanas que o contrato já havia tocado mais cedo nesta semana. Às 7h38min, o cobre para setembro recuava 1,57%, a US$ 2,1565 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
Dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas na sexta-feira mostraram que a produção industrial da China, as vendas no varejo e os investimentos em ativos fixos vieram todos abaixo das previsões dos analistas. A produção industrial subiu 6% em julho na comparação anual, abaixo dos 6,2% esperados, e as vendas no varejo tiveram crescimento de 10,2% no ano em julho, ante expectativa de +10,5%.
Os investimentos em ativos fixos no período entre janeiro e julho também desapontaram na China, ao crescer 8,1% na comparação anual, menos que os 8,9% projetados. Os investimentos em ativos fixos estão bastante vinculados à infraestrutura, o que fazem deste um indicador particularmente importante para o cobre por causa das matérias-primas usadas, como o cobre para a fiação.
Analista do Société Générale, Robin Bhar disse que os dados não são surpreendentes, em um contexto de maior desaceleração da economia chinesa. "É o maior comprador e consumidor do metal, então é lógico que uma desaceleração na economia chinesa seria negativa para os preços do cobre. Esse é o principal fator", disse Bhar.
Segundo ele, um dólar um pouco mais forte pode também pressionar os contratos nesta manhã, já que o metal é negociado nessa moeda e dessa maneira ele se torna mais caro para os detentores de outras divisas.
Analistas do Commerzbank disseram que os dados divulgados contêm as cotações dos metais básicos. Segundo eles, porém, pode em breve haver a avaliação de que os números fracos aumentam a expectativa de que o banco central irá relaxar a política monetária ainda neste ano, o que daria um impulso para o cobre. "As esperanças de medidas de estímulos do banco central e do governo estão provavelmente evitando quedas de preço maiores", avaliam os analistas em nota a clientes.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio caía 0,12%, a US$ 1.650,00 a tonelada, o zinco recuava 1,18%, a US$ 2.251,50 a tonelada, o chumbo tinha queda de 0,49%, a US$ 1.825,00 a tonelada, o estanho tinha baixa de 0,49%, a US$ 18.240,00 a tonelada e o níquel caía 1,86%, a US$ 10.530,00 a tonelada.
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