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Economia

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 20:50

Petrobras: fatores que fizeram lucro vir abaixo do esperado não são recorrentes

Estadão Conteúdo
Os fatores que fizeram o lucro da Petrobras no segundo trimestre vir abaixo do esperado por analistas do mercado financeiro não são recorrentes, afirmou nesta quinta-feira (11), o diretor financeiro da petroleira, Ivan Monteiro.
Os fatores que fizeram o lucro da Petrobras no segundo trimestre vir abaixo do esperado por analistas do mercado financeiro não são recorrentes, afirmou nesta quinta-feira (11), o diretor financeiro da petroleira, Ivan Monteiro.
A Petrobras apresentou lucro líquido de R$ 370 milhões no terceiro trimestre, ante um prejuízo de R$ 1,2 bilhão no primeiro trimestre do ano. No entanto, as projeções apuradas pelo Prévias Broadcast apontavam um resultado positivo de R$ 2 bilhões. O resultado foi afetado, sobretudo, pelas despesas com o programa de demissão voluntária e um impairment de ativos do Comperj.
O diretor de Recursos Humanos e Serviços, Hugo Repsold, esclareceu que 5 mil empregados se inscreveram até hoje no novo Programa de Incentivo ao Desligamento Voluntário (PIDV), que vai até 31 de agosto, mas que a projeção de adesão continua sendo e cerca de 6 mil pessoas. Já o diretor de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino, explicou que o Comperj já consumiu US$ 13,5 bilhões. O impairment provocado pela postergação do projeto fluminense teve impacto negativo de R$ 1,124 bilhão.
Segundo Monteiro, ainda não é possível prever quando as baixas contábeis deixarão de impactar os resultados da estatal, porém, do ponto de vista da direção, a companhia está se tornando mais previsível.
Monteiro reconheceu que, apesar da melhora do câmbio, a dívida da estatal permanece muito elevada. Graças à valorização do real ante o dólar e a apreciação da moeda americana em relação ao euro, a Petrobras conseguiu reduzir sua dívida bruta em 19%, de R$ 493,0 bilhões em 31 de dezembro de 2015 para R$ 397,8 bilhões ao fim do segundo trimestre, redução de R$ 95,3 bilhões.
O endividamento líquido, por sua vez, passou de R$ 392,1 bilhões para R$ 332,4 bilhões, uma queda de 15%. A alavancagem líquida, medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido, caiu de 60% em dezembro passado para 55%.
O diretor financeiro respondeu ainda às perguntas sobre a lentidão no programa de desinvestimento da companhia para 2015/2016, e reiterou a meta. "Está mantida a meta de desinvestimento de US$ 15,1 bilhões", afirmou à imprensa, em entrevista coletiva realizada com diretores para explicar os resultados do segundo trimestre.
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