Petrobras tem fluxo de caixa livre positivo pelo 5º trimestre consecutivo

A Petrobras encerrou o segundo trimestre do ano com um fluxo de caixa livre positivo de R$ 10,790 bilhões, 88% maior que os R$ 5,737 bilhões apurados no mesmo período de 2015. Segundo material de divulgação do balanço trimestral, foi o quinto trimestre consecutivo em que a estatal reportou fluxo de caixa positivo.

O montante, que corresponde aos recursos gerados pelas atividades operacionais subtraídos dos investimentos em áreas de negócios, supera em mais de quatro vezes os R$ 2,381 bilhões anotados ao fim do primeiro trimestre.

Já o fluxo de caixa líquido ficou positivo em R$ 11,184 bilhões, 60,3% inferior aos R$ 28,143 bilhões positivos do segundo trimestre de 2015. Mas a cifra é quatro vezes maior que os R$ 2,789 bilhões registrados entre janeiro e março deste ano.

A geração de caixa operacional da petroleira foi de R$ 21,943 bilhões no segundo trimestre, uma quantia 4% menor que os R$ 22,890 bilhões gerados em igual intervalo um ano antes, mas 26,8% acima dos R$ 17,307 bilhões observados entre janeiro e março de 2016.

Segundo o informe de resultados, a geração de caixa da Petrobras refletiu as maiores margens de diesel e gasolina, bem como a redução dos gastos com participações governamentais no Brasil e com importações de petróleo, derivados e gás natural.

Mas "esses efeitos foram compensados parcialmente pelos menores preços das exportações de petróleo e derivados, bem como pelo recuo no volume de vendas no Brasil em função da retração da atividade econômica", ponderou a estatal.

As captações totalizaram R$ 25,464 bilhões entre abril e junho deste ano, 24,5% abaixo dos R$ 33,737 bilhões levantados no segundo trimestre de 2015, mas 252% maior que os R$ 7,215 bilhões verificados no primeiro trimestre de 2016.

O fluxo de caixa livre da Petrobras nos seis primeiros meses de 2016 ficou positivo em R$ 13,171 bilhões, 193% maior que os R$ 4,484 bilhões do primeiro semestre de 2015. Já o fluxo de caixa líquido da estatal somava R$ 13,973 bilhões ao final de junho de 2016, uma cifra 39,9% menor que os R$ 23,239 bilhões do acumulado de janeiro a junho do ano passado.

A geração de caixa operacional no primeiro semestre atingiu R$ 39,250 bilhões, praticamente estável ante os R$ 39,317 bilhões de janeiro a junho de 2015. Já as captações totalizaram R$ 32,679 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, 12,8% menos que os R$ 37,472 bilhões levantados no primeiro semestre do ano passado.