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Balanço

- Publicada em 11 de Agosto de 2016 às 20:35

Petrobras lucra R$ 370 milhões no 2º trimestre deste ano

 01072011-SAÍDA DA PLATAFORMA P-56 DA ENSEADA DO BANANAL, NA BAÍA DA ILHA GRANDE, EM ANGRA DOS REIS, RUMO À LOCAÇÃO NO CAMPO DE MARLIM SUL, NA BACIA DE CAMPOS (RJ) AGÊNCIA PETROBRAS

01072011-SAÍDA DA PLATAFORMA P-56 DA ENSEADA DO BANANAL, NA BAÍA DA ILHA GRANDE, EM ANGRA DOS REIS, RUMO À LOCAÇÃO NO CAMPO DE MARLIM SUL, NA BACIA DE CAMPOS (RJ) AGÊNCIA PETROBRAS


AGENCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
A Petrobras teve um lucro líquido de R$ 370 milhões no segundo trimestre deste ano. O número é positivo em relação aos três primeiros meses de 2016, quando registrou prejuízo de R$ 1,2 bilhão. No semestre, o prejuízo líquido ficou em R$ 876 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 5,861 bilhões apurado no mesmo período de 2015.
A Petrobras teve um lucro líquido de R$ 370 milhões no segundo trimestre deste ano. O número é positivo em relação aos três primeiros meses de 2016, quando registrou prejuízo de R$ 1,2 bilhão. No semestre, o prejuízo líquido ficou em R$ 876 milhões, revertendo o resultado positivo de R$ 5,861 bilhões apurado no mesmo período de 2015.
Segundo a empresa, vários fatores contribuíram para o resultado no segundo trimestre: a redução de 30% nas despesas financeiras líquidas, o crescimento de 7% na produção total de petróleo e gás natural, o incremento da receita com aumento de 14% nas exportações de petróleo e derivados e redução de custos com importações de gás natural, despesas com o programa de incentivo ao desligamento voluntário (PIDV) e o impairment (desvalorização) de ativos do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Os números foram encaminhados nesta sexta-feira pela companhia à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e foram explicados em entrevista da diretoria da Petrobras, na sede da empresa, no Centro do Rio.
Ainda de acordo com o balanço, o fluxo de caixa livre foi positivo pelo quinto trimestre consecutivo (R$ 10,8 bilhões). O total é 3,5 vezes maior que o registrado no primeiro trimestre de 2016, quando ficou em R$ 2,4 bilhões. Naquele período o resultado sofreu impacto da maior geração operacional e da redução dos investimentos.
A Petrobras informou ainda que o endividamento bruto caiu 19%. Saiu de R$ 493 bilhões, em 31 de dezembro de 2015, para R$ 397,8 bilhões, uma redução de R$ 95,3 bilhões. O endividamento líquido passou de R$ 392,1 bilhões para R$ 332,4 bilhões, uma queda de 15%.
No primeiro semestre de 2016, a companhia teve prejuízo de R$ 876 milhões, especialmente, por causa da redução do lucro operacional e do aumento das despesas financeiras líquidas. O lucro bruto teve queda de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a R$ 43,8 bilhões. A empresa informou que houve diminuição na receita de vendas, em função da queda de 7% nas vendas de derivados no mercado doméstico, parcialmente compensada pelas maiores margens de diesel e gasolina.
Outro fator que contribuiu para a menor receita de vendas foi a queda nos preços das exportações de petróleo e derivados, a redução da geração e dos preços de energia elétrica, além do recuo do volume de gás natural comercializado no mercado interno.
Conforme a Petrobras, com a queda nos preços de petróleo e nas vendas houve menores custos com importações e participações governamentais no Brasil, mas ocorreu um aumento da depreciação devido à redução das estimativas de reservas, principalmente pela queda dos preços de petróleo. Isso, no entanto, foi parcialmente compensado pelo menor saldo de ativos em função das perdas por impairment (desvalorização do ativo) em 2015.

Extração de petróleo e gás cresceu de forma relevante

O aumento na produção de óleo e gás da Petrobras no segundo trimestre cresceu de forma mais relevante no Brasil, com forte contribuição da Bacia de Campos e do pré-sal, informou, a diretora de Exploração e Produção da companhia, Solange Guedes.
A Petrobras aumentou em 7% a produção total de petróleo e gás no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre do ano, totalizando 2,804 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Já o diretor de refino e gás natural, Jorge Celestino, exaltou a otimização do parque de refino, que possibilitou reduzir as importações de óleo. Celestino lembrou ainda que o País está praticamente autossuficiente em querosene de aviação (QAV).
"A gente tem conseguido operar refinarias com bastante eficiência", defendeu o diretor. Celestino disse que a menor demanda do mercado interno tem feito com que a petroleira consiga gerenciar de forma melhor os produtos de maior valor agregado.
O Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) "saiu do radar" da Petrobras até 2020, disse Celestino. A queda da demanda de óleo diesel justificou a decisão. A busca por sócios, no entanto, permanecerá, afirmou o executivo. Já foram gastos no projeto um total de US$ 13,5 bilhões.