Uma nova Olimpíada

O Brasil tem 206,08 milhões de habitantes. No ano passado, éramos 204,45 milhões. Na inesquecível Copa do Mundo de 1970, que consagrou Pelé, o jingle oficial falava em "90 milhões em ação". Ia-se de carro do Centro Histórico até Ipanema em minutos, cruzando não mais que quatro sinaleiras. Porto Alegre tem 1,48 milhão de habitantes, mas, grosso modo, ela se espicha até Canoas, Viamão e Alvorada.

O prefeito de Caxias do Sul, Alceu Barbosa Velho (PDT), entregou a Medalha Monumento Nacional ao Imigrante à presidente da Associação Sala de Arquitetos, Jaqueline Crocoli, pelo reconhecimento do trabalho realizado na comunidade caxiense.

Mudanças na Trensurb. O Conselho de Administração tem três novos membros: Luciano Oliva Patrício, Adriano de Aquino Oliveira e Silva e Marco Aurelio de Queiroz Campos, que também assume a presidência do conselho.

Começa dia 10 de outubro o Inclusão em Cena, uma iniciativa da Braskem - também uma das patrocinadoras do Porto Alegre Em Cena. Levará 14 espetáculos de teatro de rua para 17 regiões descentralizadas da cidade, como os bairros Restinga, Bom Jesus e Humaitá.

Agora que começam os festejos farroupilhas, cabe lembrar um decreto do presidente Getulio Vargas em 1937, em plena ditadura do Estado Novo, que proibia a execução dos hinos estaduais e o uso de bandeiras estaduais. No dia 27 de novembro daquele ano, houve cerimônia de queima de bandeiras dos estados no Campo do Russel, Rio de Janeiro. Caducou anos depois.

Impressionante como os políticos são, para usar uma expressão bíblica, caniços ao vento. Dos dois lados. Quem não lembra de Fernando Collor furibundo e dedo em riste defendendo Dilma Rousseff (PT) com a faca entre os dentes? E quem não lembra Kátia Abreu (PMDB), líder da bancada ruralista nos tempos do PFL atacando o governo petista na Farsul?

A interrupção do reinado do PT e a sempre propalada "reinvenção" do partido bate de frente na histórica resistência da esquerda em fazer autocrítica. Especialista em transferência de culpa, sempre são os outros os responsáveis não só pelos erros passados, como também os futuros.

Lembra a fábula do lobo que culpava o cordeiro por sujar a água do riacho quando ele, lobo, bebia riacho acima. A teoria é perfeita, a realidade é que está errada, isso vem desde os tempos do marxismo, que tinha explicação para tudo, inclusive para unha encravada se fosse o caso.