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Política

- Publicada em 12 de Julho de 2016 às 13:29

Ex-aliado, Mansur renega Cunha em campanha para mandato tampão

Agência Estado
O deputado Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário da Câmara, criticou nesta terça-feira (12) a estratégia do colega Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta conquistar votos para a eleição da presidência da Casa entre antigos adversários. "Ele cometeu um erro político ao buscar votos no PT. Não dá para fazer alianças exóticas. A política não permite isso", afirmou o Mansur.
O deputado Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário da Câmara, criticou nesta terça-feira (12) a estratégia do colega Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta conquistar votos para a eleição da presidência da Casa entre antigos adversários. "Ele cometeu um erro político ao buscar votos no PT. Não dá para fazer alianças exóticas. A política não permite isso", afirmou o Mansur.
O parlamentar do PRB registrará sua candidatura às 15h30min na Secretaria-Geral da Mesa. A avaliação dele é que Maia, que tenta ser o candidato único do bloco formado pela antiga oposição, não terá os votos petistas e ainda pode perder o apoio do PSDB devido ao gesto.
Ex-aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Mansur agora tenta descolar seu nome do ex-presidente da Câmara. "Nunca tive relação com o Eduardo Cunha. Ele devia ter renunciado no dia seguinte ao impeachment (da Dilma), mas deixou sangrando a Casa. Se o caso vier ao Plenário, ele será cassado. A agenda dele não pode se confundir com a agenda da Câmara", disse.
O deputado minimiza o fato de ser o líder de pendências judiciais entre os candidatos ao comando da Câmara. Entre outros processos, Mansur responde a um processo por exploração de trabalho análogo à escravidão em uma fazenda no interior de Goiás. O caso envolve 46 trabalhadores, sete dos quais eram menores de idade na época.
"Isso tem um peso político, mas não sou alvo de nenhuma ação por desvio de dinheiro público. E o trabalho escravo não se configurou no caso da fazenda", disse. O parlamentar, que é de Santos, no litoral paulista, espera deixar como seu "legado" um prédio de R$ 300 milhões que será usado como anexo para receber gabinetes de deputados.
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