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Política

- Publicada em 04 de Julho de 2016 às 18:54

Benefício para área de propriedade da maçonaria causa discussão entre vereadores

A medida que declara como área especial de interesse institucional a Grande Loja do Rio Grande do Sul, ligada à maçonaria, causou polêmica entre os vereadores na tarde de ontem. O projeto é defendido pelo vereador Márcio Bins Ely (PDT), e irá permitir construções maiores em seu espaço. O parlamentar entende que a instituição possui relevância social e histórica em Porto Alegre e não fará especulações com o terreno.
A medida que declara como área especial de interesse institucional a Grande Loja do Rio Grande do Sul, ligada à maçonaria, causou polêmica entre os vereadores na tarde de ontem. O projeto é defendido pelo vereador Márcio Bins Ely (PDT), e irá permitir construções maiores em seu espaço. O parlamentar entende que a instituição possui relevância social e histórica em Porto Alegre e não fará especulações com o terreno.
"É uma entidade que não possui interesse no lucro imobiliário, é uma concessão para uma instituição", explicou o vereador. Para ele, especuladores compram índices imobiliários no balcão.
Um substitutivo ao projeto de Bins Ely foi apresentado por Idenir Cecchim (PMDB) e apoiado pelo pedetista. O documento de Cecchim inclui outras quatro áreas no projeto: a loja Grande Oriente, também ligada à maçonaria, o Clube Comercial Sarandi, a Paróquia Nossa Senhora do Trabalho e a Sociedade Libanesa de Porto Alegre. Medidas parecidas foram concedidas aos clubes de futebol Grêmio e Inter, na época das obras para a Copa do Mundo, para construção de seus estádios.
A proposta foi questionada por vereadores do PT, que entendem que o projeto precisa de maiores resguardos em sua estruturação. Sofia Cavedon (PT) alertou sobre o possível privilégio para alguns locais. "Tínhamos que pensar em uma política para todos. Faltam estudos técnicos", apontou a vereadora, que ainda pediu a realização de uma audiência pública sobre o assunto.
Bins Ely disse estar disposto a dialogar sobre a proposta. O projeto era o primeiro na ordem do dia e o foi o único a ser discutido durante a tarde. A matéria não foi votada por falta de quórum na sessão.
Durante o período de lideranças, a área da saúde foi destacada por Lourdes Sprenger (PMDB) e Jussara Cony (PCdoB). Lourdes criticou a autorização para aumento dos preços de planos de saúde, feita pela Agência Nacional de Saúde (ANS). Jussara criticou o incentivo aos planos privados, produzido, segundo ela, pelo governo interino de Michel Temer (PMDB). "O SUS faz parte de um projeto de governo, incluindo cidadania e justiça social. Diminuindo o SUS, quem mais vai sofrer são os municípios."
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