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Internacional

- Publicada em 11 de Julho de 2016 às 18:45

Países devem decidir na quinta-feira se Venezuela assume presidência

Representantes do Mercosul reunidos ontem em Montevidéu não conseguiram superar divergências e adiaram a decisão sobre a polêmica transmissão da presidência rotativa do bloco à Venezuela. "Cada um dos países mantém sua posição. Portanto, nos demos um prazo até a próxima quinta-feira para que se façam as consultas necessárias entre todos os países", disse o chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, cujo país deveria encerrar hoje seu período de seis meses à frente do Mercosul.
Representantes do Mercosul reunidos ontem em Montevidéu não conseguiram superar divergências e adiaram a decisão sobre a polêmica transmissão da presidência rotativa do bloco à Venezuela. "Cada um dos países mantém sua posição. Portanto, nos demos um prazo até a próxima quinta-feira para que se façam as consultas necessárias entre todos os países", disse o chanceler uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, cujo país deveria encerrar hoje seu período de seis meses à frente do Mercosul.
O Uruguai defende manter o cronograma feito com base na rotatividade por ordem alfabética, pelo qual a Venezuela deveria assumir a presidência. O Paraguai é contra. O Brasil, que enviou a Montevidéu um subsecretário-geral no lugar do chanceler José Serra, defende postergar a decisão até agosto. A Argentina, representada por um vice-ministro, diz querer assumir a gestão do bloco no lugar da Venezuela.
O anúncio de Nin Novoa, apresentado de forma conjunta, desmente declaração feita horas antes pela chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, de que a Venezuela receberia a presidência rotativa do bloco nos próximos dias. Ela esteve em Montevidéu, mas não participou das discussões. Delcy contou que os representantes do Brasil e do Paraguai se esconderam no banheiro da Chancelaria uruguaia para não encontrá-la, e acusou ambos os países, mais a Argentina, de "violar estatutos" do Mercosul.
O encontro extraordinário de chanceleres do bloco havia sido convocado pelo Paraguai, que pretende barrar a presidência venezuelana sob a justificativa de que o governo de Nicolás Maduro viola direitos humanos e persegue a oposição. Críticos dizem que o Paraguai busca retaliar sua suspensão do bloco, em 2012. A exclusão de Assunção, que durou um ano, eliminou a única resistência à adesão da Venezuela ao Mercosul, ocorrida no mesmo ano.
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