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Internacional

- Publicada em 05 de Julho de 2016 às 15:40

Mercosul irá debater situação da Venezuela

Os ministros das Relações Exteriores do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai vão se reunir na próxima segunda-feira para discutir a situação da Venezuela, poucos dias antes de o país assumir a presidência temporária do Mercosul. O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse que o encontro foi convocado por seu homólogo uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, atualmente na liderança do organismo, e que também devem participar José Serra, do Brasil, e Susana Malcorra, da Argentina.
Os ministros das Relações Exteriores do Brasil, da Argentina, do Paraguai e do Uruguai vão se reunir na próxima segunda-feira para discutir a situação da Venezuela, poucos dias antes de o país assumir a presidência temporária do Mercosul. O chanceler paraguaio, Eladio Loizaga, disse que o encontro foi convocado por seu homólogo uruguaio, Rodolfo Nin Novoa, atualmente na liderança do organismo, e que também devem participar José Serra, do Brasil, e Susana Malcorra, da Argentina.
"Temos que considerar seriamente o que é a presidência temporária. A situação neste momento na Venezuela está complicada. Precisamos ter, à frente do Mercosul, um país que tenha tranquilidade interna e paz", disse Loizaga.
Entre os membros do Mercosul, o Paraguai é o maior crítico de Caracas. Loizaga inclusive, tenta debater a aplicação do Protocolo de Ushuaia, que prevê a suspensão de um país do bloco caso exista ruptura diplomática. O próprio Paraguai foi suspenso, após o afastamento do então presidente Fernando Lugo, em 2012.
Com a ausência do país, os demais membros do bloco aprovaram a entrada de Caracas. Serra, por sua vez, fez críticas ao governo de Nicolás Maduro recentemente, dizendo que não existe democracia no país, referindo-se aos opositores detidos, considerados "presos políticos". Existem boatos de que os demais membros do Mercosul temem que, uma vez na liderança do bloco, Caracas possa desacelerar o tão esperado acordo de livre comércio com a União Europeia, cujas negociações tomaram novo fôlego.
A situação de Maduro é complicada até mesmo internamente. Uma pesquisa divulgada no começo desta semana mostra que cerca de 94% da população desaprova seu governo.
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