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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2016 às 11:05

Operação Huno combate fraude em mercado clandestino de cigarros no Rio Grande do Sul

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Porto Alegre, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Porto Alegre, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul


Polícia Federal/Divulgação/JC
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (22) a terceira fase da Operação Huno de combate ao mercado clandestino de cigarros. Cinco mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal e cumpridos em Porto Alegre, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul.
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (22) a terceira fase da Operação Huno de combate ao mercado clandestino de cigarros. Cinco mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça Federal e cumpridos em Porto Alegre, Passo Fundo e Santa Cruz do Sul.
A terceira fase apura, segundo nota da PF, delitos de gestão temerária e obtenção fraudulenta de financiamento, envolvendo dirigentes de uma instituição financeira e um empresário do Vale do Rio Pardo. Há suspeita de que tenha havido indevida liberação de recursos para as empresas administradas pelo empresário do ramo fumageiro.
Somente uma das empresas implicadas teria obtido empréstimos de mais de R$ 17 milhões. Os documentos e mídias arrecadados serão examinados na Capital. O inquérito está em segredo de Justiça.
A Operação Huno, uma força-tarefa da Polícia Federal, Receita Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional, foi deflagrada em novembro de 2015 no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pará.
Os ilícitos abrangiam associação criminal, receptação, falsificação de documentos, sonegação fiscal, exportação irregular de fumo, contrabando de cigarros, adulteração de produtos entregues a consumo e pirataria de marcas registradas.
Os investigados utilizavam empresas de fachada e laranjas para desviar tabaco da cadeia do setor. Parte desse fumo era fornecida para fábricas no Paraguai através de exportação irregular e retornava ao Brasil como cigarro industrializado contrabandeado. O restante seguia para fábricas clandestinas de cigarros localizadas nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que, ironicamente, falsificavam marcas paraguaias para distribuição no mercado nacional.
O pagamento pelo fumo processado era realizado com o produto contrabandeado ou pirateado e em automóveis de luxo, máquinas urbanas (retroescavadeiras e motoniveladoras) ou agrícolas (colheitadeiras e tratores). A organização criminal ainda se encarregava de revender os cigarros e os veículos na região ou mesmo fora do estado.
Na segunda etapa, em março de 2016, foram cumpridos mandados de busca nos municípios de Santa Cruz do Sul, Vera Cruz e Venâncio Aires e presas sete pessoas por envolvimento em esquema de roubo de carga de fumo processado.
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