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Esportes

- Publicada em 31 de Julho de 2016 às 18:21

Vitor Bueno volta a ser decisivo, Santos vence e entra de vez na briga pelo topo

Agência Estado
Num grupo com Ricardo Oliveira, Lucas Lima, Gabigol, difícil apontar um artilheiro que fuja do trio. Mas o santista pode se gabar de ter um goleador silencioso e mortal: Vitor Bueno. O jogador sem tanta grife no elenco sempre aparece nos momentos difíceis e não foi diferente diante do Cruzeiro neste domingo. Num jogo no qual o atrevido visitante passou a maior parte do tempo perto do gol, foi o camisa 18 quem abriu caminho para um triunfo por 2 a 0 que parecia improvável por causa de tamanha dificuldade na partida realizada na Vila Belmiro.
Num grupo com Ricardo Oliveira, Lucas Lima, Gabigol, difícil apontar um artilheiro que fuja do trio. Mas o santista pode se gabar de ter um goleador silencioso e mortal: Vitor Bueno. O jogador sem tanta grife no elenco sempre aparece nos momentos difíceis e não foi diferente diante do Cruzeiro neste domingo. Num jogo no qual o atrevido visitante passou a maior parte do tempo perto do gol, foi o camisa 18 quem abriu caminho para um triunfo por 2 a 0 que parecia improvável por causa de tamanha dificuldade na partida realizada na Vila Belmiro.
Com seu oitavo gol no Brasileirão, o artilheiro santista da competição começou a traçar mais uma vitória do time, numa situação que Dorival Junior já previa há algumas rodadas. O treinador havia alertado que nem sempre a equipe jogaria bem com tantos desfalques.
O dia chegou, mas a equipe soube se superar diante das dificuldades e, na base da superação, somou mais três importantíssimos pontos na classificação. Com a volta dos atletas da seleção olímpica (Zeca, Thiago Maia e Gabriel, este negociando com europeus) e de Lucas Lima (machucado), Dorival terá um grupo ainda mais forte e uma certeza: não terá como sacar Vitor Bueno.
O resultado levou o Santos aos 32 pontos no G4 e deixou o time ainda mais próximo da briga pela liderança - o Corinthians foi aos 33 ao derrotar o Inter por 1 a 0, no Beira-Rio, em outro jogo disputado na tarde deste domingo. Já o Cruzeiro segue estacionado nos 15 pontos e na vice-lanterna da competição.
O JOGO - O Santos entrou com um desfalque de peso na partida: Lucas Lima não se recuperou das dores musculares. E mais um problema de última hora, com Léo Citadini vetado após uma indisposição estomacal no vestiário. Yuri herdou a vaga. Do lado azul, o novidade estava no banco de reservas, com a reestreia do técnico Mano Menezes, substituto do português Paulo Bento.
O confronto dos dois primeiros campeões da era dos pontos corridos tinha um Santos de olho no topo da tabela e mineiros lutando para fugir da degola. E começou com times no ataque.
O Cruzeiro assustou com tabela e cruzamento perigoso logo no segundo minuto. Aos 3, Vecchio dominou no peito e bateu forte, por cima.
Como já virou rotina em jogos do Santos, as emoções eram dos dois lados do campo, já que a equipe não abdica do ataque o tempo todo e, às vezes, passa alguns sustos, como aos 17 minutos quando Vanderlei recebeu o recuo e, ao tentar driblar Willian, perdeu a bola. O atacante balançou as redes, mas pelo lado de fora.
O Cruzeiro de Mano Menezes estava atrevido na Vila Belmiro. Com boas tramas, chegou novamente com Sóbis e passou a etapa rondando a área de Vanderlei. Sem contar a eficiência na marcação. O Santos parecia nervoso como seu artilheiro, Ricardo Oliveira. O atacante levou amarelo por reclamação e via a bola queimar nos pés dos companheiros. Prova disso foi o goleiro Fábio não ter feito uma defesa na etapa.
Vecchio, bem demais diante do Gama, pouco fez diante do Cruzeiro e ficou no vestiário. Jean Mota entrou para tentar melhorar o Santos. Mas quem começou mandando na etapa foram os mineiros. Willian perdeu gol feito aos 6 ao errar a direção do chute e, aos 7, Sóbis parou em Vanderlei. A impaciência, então, tomou conta dos torcedores santistas. Todo erro era motivo para reclamação.
Era preciso calma ao Santos. E ela, aos poucos foi chegando. Administrando mais a posse de bola, o time foi se acertando e, num contragolpe, aos 16 minutos, Caju deixou Vitor Bueno livre para o gol do "alívio". Na frente, o Santos utilizaria ainda mais dos contra-ataques, sua arma mortal.
Vitor Bueno começou a distribuir as jogadas com classe. De seus pés saiu passe primoroso para Jean Mota ampliar. Mas ele conseguiu perder na cara de Fábio, num lance incrível. Em outra lance com participação do camisa 18, Victor Ferraz cruzou e Lucas cabeceou com estilo, contra as próprias redes: 2 a 0 e fatura praticamente liquidada num dos confrontos mais duros do time na Vila.
Vanderlei ainda evitaria o gol de honra dos visitantes aos 41, ao desviar o chute de Willian. Uma boa vitória santista de presente para o visitante Geovanni, ídolo do time dos anos 90, que esteve na Vila Belmiro.
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