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Esportes

- Publicada em 31 de Julho de 2016 às 16:48

São Paulo sai atrás, mas Cueva marca dois e garante empate com a Chapecoense

Agência Estado
Existem equipes que costumam ser pedra no sapato dos grandes times. E a Chapecoense vem se consolidando como um rival duro de digerir ao São Paulo. Pela terceira vez, a equipe catarinense estragou uma festa programada no Morumbi. Mesmo num estádio lotado, os visitantes não se intimidaram e festejaram o empate por 2 a 2 neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, buscado pelos donos da casa apenas no fim - são dois empates e uma vitória na pequena história como visitante aos paulistas.
Existem equipes que costumam ser pedra no sapato dos grandes times. E a Chapecoense vem se consolidando como um rival duro de digerir ao São Paulo. Pela terceira vez, a equipe catarinense estragou uma festa programada no Morumbi. Mesmo num estádio lotado, os visitantes não se intimidaram e festejaram o empate por 2 a 2 neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, buscado pelos donos da casa apenas no fim - são dois empates e uma vitória na pequena história como visitante aos paulistas.
Foi uma enorme frustração aos quase 55 mil são-paulinos que lotaram o Morumbi esperando uma boa vitória e fizeram enorme festa no estádio. Empurraram, cantaram, mas no fim lamentaram o desperdício de mais dois pontos em casa. Com a igualdade, o São Paulo se mantém longe do G4, a meta neste Brasileirão.
E o time ainda tem de levantar as mãos aos céus por não ter perdido no fim, já que Denis operou dois milagres. Quinta-feira, o São Paulo volta a jogar no Morumbi. Encara o embalado Atlético-MG. Já a Chapecoense, 11.ª colocada, terá pela frente na quinta o líder Palmeiras.
O JOGO - Edgardo Bauza resolveu "homenagear" Centurión, que está de malas prontas para o Boca Juniors, e escalou o argentino como centroavante. Deixou o recém-contratado Chavez no banco. Queria aproveitar a empolgação do jogador mostrada nos trabalhos da semana.
Atrás, Lugano e Maicon transmitiam a certeza de segurança defensiva. Mas a confiança no paredão ruiu com menos de 15 minutos. Em dois cruzamentos da esquerda, Kempes, de cabeça, aos 5, e William Thiego, aos 11, abriram interessante vantagem de 2 a 0 no placar. Denis nada pôde fazer nas jogadas, após ver seus marcadores perdidos nos dois lances. Lugano deixou Martinuccio cruzar no primeiro gol e Maicon chegou atrasado na hora de cortar no segundo.
Nem os zagueiros, nem o gramado molhado, que derrubou muitos jogadores da Chapecoense, foram capazes de interromper a boa apresentação dos catarinenses na primeira etapa. Óbvio que alguns jogadores tiveram de trocar as chuteiras, mas a disposição em campo assustou.
A Chapecoense foi cirúrgica no ataque e quase não levou sustos na defesa. Centurión foi quem mais ameaçou o gol do goleiro Danilo. Parou numa defesa de ponta de dedos no começo e levou perigo num chute rasteiro para fora. No mais, o São Paulo viveu dos chutes de longa distância, já que não conseguia furar o muro defensivo verde. Nem mesmo com duas vezes mais a posse de bola.
Faltava um armador. Negociado com o Sevilla, Ganso fazia falta. Michel Bastos tentava, mas não é o homem do passe refinado. Cueva e Kelvin mostravam esforço, mas também mais na individualidade. Desta maneira, facilitaram a vida dos volantes Gil e Josimar.
O São Paulo que pouco produziu desceu para o vestiário sob intensa vaia. O são-paulino que acordou cedo não gostou nada da apresentação na etapa. Bauza teria 15 minutos para tentar arrumar a casa e reconquistar a torcida no jogo. A opção do treinador foi em promover a estreia de Chávez no lugar de um volante, Thiago Mendes.
Com mais gente na frente, o São Paulo ainda sofria para finalizar. Bauza, então, ousou mais uma vez, tirando Carlinhos e colocando o atacante Luiz Araújo. O menino pisou no gramado e viu Centurión servir Cueva e o São Paulo, finalmente, marcar seu gol, aos 15 minutos. Todo no ataque, a ordem era pressionar atrás do empate e da virada. Aos 18, Luiz Aráujo arrancou o "uh" da torcida. Danilo jogou para escanteio. Finalmente o São Paulo "acordou" no jogo
A pressão foi enorme até o fim. E o empate, mais do que merecido saiu aos 40, em cobrança de pênalti de Cueva. Josimar havia tocado a mão na bola. Denis ainda salvou o time de vexame aos 42 ao defender o chute do artilheiro Bruno Rangel, e aos 48, em chute de Hyoran.
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