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Esportes

- Publicada em 13 de Julho de 2016 às 14:18

Contra terror, COI diz que antecedentes de 400 mil pessoas foram avaliados no Rio

Agência Estado
O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirma que os antecedentes e históricos de cerca de 400 mil pessoas já foram avaliados antes dos Jogos do Rio e revela que os serviços de inteligência da Bélgica, França e EUA - locais que sofreram atentados - também irão apoiar a operação antiterrorismo no Brasil.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirma que os antecedentes e históricos de cerca de 400 mil pessoas já foram avaliados antes dos Jogos do Rio e revela que os serviços de inteligência da Bélgica, França e EUA - locais que sofreram atentados - também irão apoiar a operação antiterrorismo no Brasil.
A informação foi passada pela entidade em Lausanne depois da revelação pelos serviços de inteligência da França de que o Estado Islâmico poderia estar organizando um atentado no Brasil.
"A segurança começou a ser implementada no dia 5 de julho, com 85 mil pessoas para garantir a segurança nas ruas do Rio de Janeiro durante os Jogos", indicou o COI em um comunicado. "As autoridades brasileiras estão fazendo tudo o que podem para garantir a segurança antes e durante os Jogos", disse.
O COI ainda explicou que "para proteger visitantes de qualquer ameaça, os serviços de segurança estão realizando um verificação dos antecedentes de todos envolvidos nos Jogos". "No total, os antecedentes de cerca de 400 mil pessoas foram avaliados, incluindo voluntários, jornalistas e dirigentes", revelou.
Segundo a entidade, além dos 85 mil homens brasileiros, 250 policiais de 55 países vão "apoiar as forças armadas locais e os serviços de polícia". "Membros do serviço de inteligência dos EUA, Bélgica e França e outros países estarão no Rio como parte dos esforços do Brasil contra o terrorismo", avisou. Foi em Bruxelas, Paris e EUA que os últimos ataques importantes ocorreram.
Há duas semanas, a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que a Direção de Combate ao Terrorismo na ONU considerava os Jogos do Rio como um "alvo fácil" para grupos extremistas e que a Olimpíada representava um maior risco que a Copa do Mundo, em 2014.
"Durante os Jogos, forças de segurança vão patrulhar a Vila Olímpica, instalações esportivas, áreas de turismo e locais estratégicos como aeroportos e principais avenidas", garantiu o COI. "Dois centros de operação - no Rio e em Brasília - vão trabalhar 24 horas por dia", disse.
"Acreditamos que, com o reforço de nosso policiamento, apoio das forças armadas e membros de forças de outros países, teremos a capacidade total para garantir um ambiente pacífico", disse Andrei Rodrigues, chefe da Secretaria para a Segurança de Grandes Eventos do Ministério da Justiça.
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