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Economia

- Publicada em 28 de Julho de 2016 às 09:06

Bolsas europeias recuam com vários balanços ruins, enquanto mercado digere Fed

Agência Estado
As bolsas europeias operam em baixa nesta quinta-feira (28) pressionadas principalmente por balanços corporativos ruins, enquanto os mercados digerem a decisão do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) de manter suas taxas de juros e aguardam medidas de estímulos do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que começou sua reunião de política monetária hoje e deve anunciar novidades amanhã.
As bolsas europeias operam em baixa nesta quinta-feira (28) pressionadas principalmente por balanços corporativos ruins, enquanto os mercados digerem a decisão do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) de manter suas taxas de juros e aguardam medidas de estímulos do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), que começou sua reunião de política monetária hoje e deve anunciar novidades amanhã.
Às 8h50min (de Brasília), a Bolsa de Londres recuava 0,23%, Paris caía 0,08% e Frankfurt perdia 0,03%. Já a Bolsa de Milão tinha queda de 1,65%, Madri baixava 1,72% e Lisboa caía 0,28%.
O maior foco dos investidores nesta manhã é com os balanços corporativos. O grupo varejista francês Carrefour divulgou hoje que teve lucro líquido de 194 milhões de euros no primeiro semestre do ano, bem menor que o ganho de 304 milhões de euros verificado em igual período de 2015. A receita, por sua vez, caiu 3,8% na mesma comparação, para 36,289 bilhões de euros. Segundo a empresa, os resultados foram atingidos por taxas de câmbio desfavoráveis e condições difíceis no mercado doméstico. No horário acima, a ação caía 5,15% em Paris.
Já o lucro com base nos custos de suprimentos da Royal Dutch Shell foi de US$ 239 milhões no segundo trimestre do ano, 93% menor que o ganho de US$ 3,36 bilhões obtido em igual período de 2015. Essa medida é semelhante ao lucro/prejuízo líquido divulgado por petrolíferas norte-americanas. O papel da empresa recuava mais de 4% em Londres.
Entre os destaques de queda no setor financeiro, as ações do Lloyds Banking Group caíam mais de 4,6%, após o maior banco de varejo do Reino Unido anunciar corte de 3 mil empregos e advertir que a decisão do Reino Unido para sair da União Europeia vai prejudicar a economia do país nos próximos meses.
Enquanto os balanços são avaliados, o mercado digere também a decisão do Fed de manter a taxa de juros. Embora a manutenção das taxas já era esperada, os investidores aguardavam com expectativa por sinais que o BC poderia dar sobre quando virá o aumento. No entanto, a instituição frustrou ao não sinalizar quando será o próximo movimento, o que gerou desconfiança sobre a situação econômica global, principalmente em relação às incertezas com os impactos da saída do Reino Unido da União Europeia, mesmo após as autoridades do BC terem afirmado que os riscos econômicos diminuíram.
Enquanto isso, o mercado também se mantém atento em torno da reunião de política monetária do Banco Central do Japão, que anunciará sua decisão de juros amanhã. A expectativa ontem era grande depois que o jornal Nikkei informou que o governo poderia anunciar um pacote de estímulos no setor fiscal ontem mesmo. O anúncio, porém, não foi feito, o que gerou ainda mais ansiedade. Os investidores, agora, esperam que um pacote de medidas se estímulos econômicos seja anunciado em conjunto amanhã.
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