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Economia

- Publicada em 22 de Julho de 2016 às 10:28

Bolsas europeias sobem com esperança de estímulos após PMI ruim no Reino Unido

Estadão Conteúdo
Depois da volatilidade causada pelo índice de gerentes de compras (PMI) composto do Reino Unido - o pior em sete anos, segundo dados preliminares, as bolsas europeias se firmaram em alta, uma vez que a perspectiva de piora da economia britânica alimentou as esperanças de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) possa anunciar mais medidas de estímulos.
Depois da volatilidade causada pelo índice de gerentes de compras (PMI) composto do Reino Unido - o pior em sete anos, segundo dados preliminares, as bolsas europeias se firmaram em alta, uma vez que a perspectiva de piora da economia britânica alimentou as esperanças de que o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) possa anunciar mais medidas de estímulos.
Às 8h40 (de Brasília) desta sexta-feira (22), a Bolsa de Londres subia 0,39%, Paris ganhava 0,25% e Frankfurt crescia 0,09%. Já a Bolsa de Milão tinha alta de 0,25%, Madri avançava 0,20% e Lisboa tinha acréscimo de 0,48%.
O PMI composto do Reino Unido, que mede a atividade nos setores industrial e de serviços, caiu para 47,7 em julho, de 52,4 em junho, atingindo o menor nível desde abril de 2009, segundo dados preliminares publicados hoje pela Markit Economics. A pesquisa foi realizada entre 12 e 21 de julho. A queda abaixo da marca de 50,0 indica que a atividade econômica britânica passou a se contrair neste mês e veio após o Reino Unido votar por sua saída da União Europeia (o chamado Brexit), em plebiscito realizado em 23 de junho.
O dado chegou a pressionar as bolsas, que operaram com volatilidade logo em seguida a sua divulgação. No entanto, em um segundo momento, a leitura de que a piora econômica possa levar o BoE a anunciar medidas para estimular a economia em sua próxima reunião de política monetária, no dia 4 de agosto, levou ânimo aos investidores. Essa percepção, no entanto, fez a libra deslizar ante o dólar e atingir o patamar de US$ 1,30. No horário acima, a libra caía a US$ 1,3095, de US$ 1,3206 no fim da tarde de ontem.
Outro indicador ruim foi divulgado na zona do euro. Por lá, o PMI composto caiu para 52,9 em julho, de 53,1 em junho, atingindo o menor nível em 18 meses. Por outro lado, na Alemanha, o mesmo dado subiu para 55,3 em julho, de 54,4 em junho, atingindo o maior nível em sete meses. Mesmo assim, a Bolsa de Frankfurt tem operado perto da estabilidade.
Os mercados também têm reagido à decisão do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira, quando a instituição optou por deixar a sua taxa de referência, a de refinanciamento, em 0%. O mercado, que não esperava nenhum tipo de mudança na política monetária na reunião, se foca nas possibilidades de estímulos na reunião de setembro, uma vez que os primeiros indicadores pós-Brexit já mostraram deterioração econômica.
As bolsas têm reagido também aos resultados corporativos. Entre os destaques, o banco espanhol Bankia anunciou que se lucro líquido no segundo trimestre caiu para 245 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, o resultado ficou acima do esperado pelos analistas, de 235 milhões de euros. A ação da instituição financeira tinha alta de 1,32% em Madri.
Já o grupo britânico Vodafone anunciou que sua receita no primeiro trimestre do ano fiscal de 2017, encerrado em 30 de junho, foi de 13,38 bilhões de euros ante 14,01 bilhões de euros registrados um ano antes, queda de 4,5%. No entanto, o crescimento da receita orgânica de serviços nos principais países em que a empresa atua - Espanha, Turquia e Alemanha - superou as estimativas do mercado em 2,2%. O papel da companhia subia 4,49% na Bolsa de Londres.
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