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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 18:46

Ações da Petrobras disparam, e Bolsa renova máxima do ano

O Ibovespa fechou em alta de 1,63%, aos 56.484 pontos - maior patamar desde maio do ano passado

O Ibovespa fechou em alta de 1,63%, aos 56.484 pontos - maior patamar desde maio do ano passado


Nelson Almeida/AFP/JC
As ações da Petrobras subiram forte nesta segunda-feira e contribuíram para que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) renovar a sua máxima no ano. O Ibovespa fechou em alta de 1,63%, aos 56.484 pontos - maior patamar desde maio do ano passado. Esse foi o nono pregão consecutivo do mercado acionário brasileiro em alta. Já o dólar comercial chegou a iniciar os negócios em alta, mas perdeu força e encerrou o pregão em queda de 0,15% ante o real, cotado a R$ 3,248 na compra e a R$ 3,250 na venda.
As ações da Petrobras subiram forte nesta segunda-feira e contribuíram para que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) renovar a sua máxima no ano. O Ibovespa fechou em alta de 1,63%, aos 56.484 pontos - maior patamar desde maio do ano passado. Esse foi o nono pregão consecutivo do mercado acionário brasileiro em alta. Já o dólar comercial chegou a iniciar os negócios em alta, mas perdeu força e encerrou o pregão em queda de 0,15% ante o real, cotado a R$ 3,248 na compra e a R$ 3,250 na venda.
O analista chefe da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira, lembra que apesar das preocupações geradas pela tentativa de golpe na Turquia e os desdobramento da saída do Reino Unido da União Europeia, os investidores continuam confiantes em relação ao Brasil. O que sustentou esse movimento de alta, em grande parte, é a expectativa de venda de ativos hoje em mãos das estatais.
"O otimismo permanece por aqui é há uma expectativa de venda de ativos de estatais. No caso da Petrobras, já se fala em compradores para a BR Distribuidora. Todas as que estão alavancadas devem se desfazer de ativos e isso é uma sinalização importante", avaliou.
Os papéis preferenciais (PNs) da Petrobras avançaram em alta de 4,80%, cotados a R$ 11,55, e os ordinários fecharam com ganhos de 3,32%, a R$ 13,66, apesar da queda do preço do petróleo no mercado externo - o barril do tipo Brent tinha queda de 1,34%, a US$ 46,97 próximo ao horário de encerramento dos negócios no Brasil. Ainda como fator positivo para a petrolífera, o banco suíço UBS também elevou a recomendação para os papéis da empresa. Também registraram ganhos relevantes as ONs da Eletrobras, com alta de 1,55%. As PNs tiveram alta de 0,97%.
Também contribui para a alta desses papéis o fato de ter ocorrido nesta segunda-feira o vencimento de opções sobre ações, exigindo dos investidores ajuste de posições que pode ter levado a compra de terminados papéis.
No caso da Vale, as preferenciais avançaram 2,47% e as ordinárias registraram variação positiva de 1,38%.
Nos Estados Unidos, os principais índices operaram em terreno positivo, mas com ganhos mais modestos. O Dow Jones teve pequena valorização de 0,09% e o S&P 500 subiu 0,24%. O contrário ocorreu na Europa. O DAX, de Frankfurt, caiu 0,04% e o CAC 40, da Bolsa de Paris, recuou 0,34%. Já o FTSE 100, de Londres, subiu 0,39%.
No mercado de câmbio, o dólar chegou a subir até R$ 3,275. No entanto, a menor aversão ao risco do exterior tirou pressão sobre a moeda. "A redução das tensões externas e a presença dos exportadores no mercado local, ditam o comportamento da moeda estrangeira", avaliou, em relatório a clientes, Ricardo Gomes da Silva, analista da Correparti Corretora de Câmbio.
O "dollar index", calculado pela Bloomberg, registrava leve recuo de 0,04%.
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