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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2016 às 15:34

Intenção de consumo de famílias gaúchas em julho cai ao menor nível desde 2010

Indicador reforçou o clima de pessimismo entre as famílias no ano

Indicador reforçou o clima de pessimismo entre as famílias no ano


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A intenção de consumo das famílias gaúchas permanece em nível pessimista em julho e foi o menor patamar desde janeiro de 2010, segundo a Fecomércio-RS. A queda foi de 30,2% em relação ao mesmo período do ano passado, ficando em 55,5 pontos.
A intenção de consumo das famílias gaúchas permanece em nível pessimista em julho e foi o menor patamar desde janeiro de 2010, segundo a Fecomércio-RS. A queda foi de 30,2% em relação ao mesmo período do ano passado, ficando em 55,5 pontos.
O indicador registrou números negativos em todos os seus componentes, com exceção apenas para a perspectiva profissional. O dado consta da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias Gaúchas (ICF), divulgada nesta segunda-feira (18) e que entrevistou 600 famílias.
“Esse foi o menor patamar já registrado pela pesquisa desde janeiro de 2010, e marca o pessimismo acentuado por parte dos consumidores gaúchos”, destaca o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
A pesquisa evidencia que, após alguns meses de recuos mais amenos, o ICF volta a apresentar queda mais expressiva, o que reforça a perspectiva de continuidade nos resultados negativos para as vendas do comércio varejista.
A avaliação quanto à situação do emprego registrou 85,8 pontos, permanecendo no campo pessimista com uma queda de 21,8% em relação a julho de 2015. Quanto à situação de renda, a variação negativa foi de 12,9% sobre julho/2015, aos 70,3 pontos.
“Após um resultado atípico em junho, o indicador de satisfação em relação à situação atual da renda voltou a refletir a redução de salários que vem sendo observada atualmente, fator que não é revertido no curto prazo”, afirmou Bohn.
Quanto ao nível de consumo atual, a queda foi de 49,6% frente ao mesmo mês do ano passado, aos 34,5 pontos. O indicador referente à facilidade de acesso ao crédito caiu 11,3% na mesma base de comparação, aos 46,1 pontos; e o referente ao momento para consumo de bens duráveis, reduziu 61,6%, aos 23,3 pontos.
“O dado de consumo de bens duráveis bateu novo recorde negativo e atinge um nível bastante deprimido”, salientou Bohn. Segundo o presidente da Fecomércio-RS, com a crise, os bens duráveis são atingidos de forma especial, pois refletem as restrições relacionadas ao crédito, juros altos, renda real e confiança.
Nas análises relativas às expectativas, o indicador que mede a perspectiva profissional atingiu 84,2 pontos, alta de 8,2% em comparação a julho/2015 – único dado positivo da pesquisa. Já nas perspectivas de consumo, o recuo foi de 46,1%, ficando em 44,2 pontos. “Esse indicador também chegou ao seu pior patamar da série histórica, mostrando que o cenário para o consumo permanece bastante restritivo”, destaca Bohn.
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