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Economia

- Publicada em 12 de Julho de 2016 às 14:26

Alimentação avança no IPC da 1ª quadrissemana, aponta Fipe/Chagas

Agência Estado
Apesar da aceleração no ritmo de alta do grupo Alimentação no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na primeira leitura de julho, os sinais são de algum alívio no fim deste mês. A percepção é do coordenador do IPC-Fipe, André Chagas. Nas próximas duas medições, contudo, ele estima que o grupo ainda deverá apresentar taxas elevadas, de 2,09% e 1,96%, respectivamente. Na primeira quadrissemana do mês - últimos 30 dias terminados na quinta-feira (7) - a classe de alimentos atingiu 1,86%, após 1,17% no fim de junho. "As pesquisas de ponta (mais recentes) ainda indicam Alimentação com variação elevada. Assim que esse efeito estatístico desaparecer, a alta vai diminuir, mas com muita volatilidade", estimou.
Apesar da aceleração no ritmo de alta do grupo Alimentação no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na primeira leitura de julho, os sinais são de algum alívio no fim deste mês. A percepção é do coordenador do IPC-Fipe, André Chagas. Nas próximas duas medições, contudo, ele estima que o grupo ainda deverá apresentar taxas elevadas, de 2,09% e 1,96%, respectivamente. Na primeira quadrissemana do mês - últimos 30 dias terminados na quinta-feira (7) - a classe de alimentos atingiu 1,86%, após 1,17% no fim de junho. "As pesquisas de ponta (mais recentes) ainda indicam Alimentação com variação elevada. Assim que esse efeito estatístico desaparecer, a alta vai diminuir, mas com muita volatilidade", estimou.
A oscilação sugerida pelo economista deve-se ao fato de se tratar de itens que dependem muito das condições climáticas. Além disso, completou, a pressão de alta recente em determinados itens alimentícios pode estar fazendo com que alguns consumidores ajustem o consumo, o que acaba levando os preços a oscilar até encontrar um equilíbrio. "São preços que estão oscilando conforme o clima e também a demanda", disse.
Mais uma vez, o feijão figurou entre as maiores pressões do IPC de 0,78% na primeira quadrissemana de julho. Sozinho, respondeu por 30% dessa alta, seguido por 22% do leite longa vida e 21% de água e esgoto. "Tudo isso representou três quartos do resultado do IPC da primeira quadrissemana. Porém, queda em frutas (-6,68%) e tubérculos (-3,88%) ajudou a segurar a alta", disse.
Na primeira quadrissemana, o feijão ficou 57,88% mais caro, enquanto leite longa vida teve variação positiva de 17,37%. Já água/esgoto teve alta de 9,77%, ainda reagindo aos efeitos do fim do bônus de desconto da Sabesp há alguns meses e também ao reajuste na conta de água recentemente, disse Chagas. Com isso, o grupo Habitação atingiu 0,67%, após 0,80% no fim de junho, já que o item água/esgoto teve variação de quase 11% naquela leitura. "Energia ficou com taxa de 0,37%, mas deve pressionar menos a partir da terceira quadrissemana, por causa da queda na tarifa da Eletropaulo", acrescentou.
Chagas contou que se não fosse o alívio de 0,13 ponto porcentual apurado em mamão (-37,44%), maracujá (-15,11%), laranja (-2,90%) e limão (17,76%), o IPC da primeira quadrissemana seria de 0,91%, e não de 0,78%.
Além disso, o economista disse que o item carnes bovinas, que apresentou queda de 1,90% na primeira leitura do mês, impediu avanço maior do IPC do período. "O câmbio não está ajudando, os grandes compradores não estão em situação totalmente confortável e a demanda interna está fraca, estimulando a busca por outras proteínas. Tudo isso ajuda a segurar os preços, inclusive de carnes suínas (-0,83%)", disse. Já a carne de frango ficou 2,03% mais cara na primeira quadrissemana do mês.
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