Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 10 de Julho de 2016 às 21:48

Contra crise, Gerdau venderá ativos

Na tentativa de ganhar fôlego para atravessar a crise do aço e de reduzir a sua pesada dívida de R$ 23,7 bilhões (valor bruto em março), a Gerdau vai intensificar a venda de ativos considerados não estratégicos. O movimento é considerado essencial para que a siderúrgica consiga enfrentar um cenário de excesso de oferta do produto no mercado mundial, agravado pela recessão no Brasil.
Na tentativa de ganhar fôlego para atravessar a crise do aço e de reduzir a sua pesada dívida de R$ 23,7 bilhões (valor bruto em março), a Gerdau vai intensificar a venda de ativos considerados não estratégicos. O movimento é considerado essencial para que a siderúrgica consiga enfrentar um cenário de excesso de oferta do produto no mercado mundial, agravado pela recessão no Brasil.
Fontes afirmaram que a Gerdau está escolhendo "seletivamente" seu portfólio e deverá se desfazer de suas operações na Índia, na América Central e em parte da América do Sul, consideradas de baixo retorno, para concentrar seus esforços no Brasil e nos Estados Unidos. A divisão América do Norte tem ganhado mais espaço nas vendas totais da gigante siderúrgica, a 17.ª maior do mundo. Em 2010, a região respondia por 33% das vendas, enquanto o Brasil totalizava 38%. Ao fim do ano passado, a situação se inverteu: representou 39% da receita líquida (de R$ 43,6 bilhões), enquanto o País encolheu para 29% do faturamento total.
Abatidas pelo aumento da capacidade global, sobretudo da China, aliada à queda dos preços internacionais do minério de ferro, gigantes estão se reorganizando, como as chinesas Baosteel e Wuhan Iron and Steel, que devem se unir. Grandes mineradoras também estão em amplo processo de desinvestimentos.
No Brasil, a situação é ainda mais delicada pela crise econômica, que paralisou a construção civil e a indústria automobilística. Tradicionais grupos, como Usiminas e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ambos com dívidas pesadas, também anunciaram venda de ativos, mas não evoluíram. Em junho, a Gerdau concluiu a venda de suas operações na Espanha, por € 155 milhões (mais € 45 milhões adicionais previstos para os próximos cinco anos), para o grupo de investidores locais Clerbil.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO