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Economia

- Publicada em 08 de Julho de 2016 às 15:17

Convênio oficializa volta da coleta de dados da Pesquisa de Emprego na RMPA

Secretário do Trabalho, Catarina Paladini (esquerda, na foto) com representantes da FGTAS, FEE e Dieese

Secretário do Trabalho, Catarina Paladini (esquerda, na foto) com representantes da FGTAS, FEE e Dieese


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Convênio assinado na manhã desta sexta-feira (8) sacramentou a volta da coleta de dados de dados que alimentam mensalmente a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e Fundação de Economia e Estatística (FEE) renovaram contrato que prevê repasse de R$ 1 milhão pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) ao Estado para custear a realização da pesquisa, que inclui o pagamento da empresa que contrata os entrevistadores.
Convênio assinado na manhã desta sexta-feira (8) sacramentou a volta da coleta de dados de dados que alimentam mensalmente a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) da Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA). Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e Fundação de Economia e Estatística (FEE) renovaram contrato que prevê repasse de R$ 1 milhão pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) ao Estado para custear a realização da pesquisa, que inclui o pagamento da empresa que contrata os entrevistadores.
A coleta chegou a ser suspensa por uma semana, entre 1 e 7 deste mês, devido à incerteza sobre o futuro do convênio e que fez a FEE não renovar o contrato a prestadora de serviço no levantamento de dados com os domicílios. A confirmação dos recursos ocorreu no limite do prazo para manter a prestadora e não ameaçar a confecção da PED de julho. Depois dessa data, a FEE teria de fazer novo processo de contratação. 
Na sede da FGTAS, na Capital, compareceram representantes da FEE e do Dieese, que compõe também o pool de instituições e atua na supervisão técnica. O diretor-superintendente da FGTAS, Gilberto Baldasso, explicou que estava aguardando a garantia dos recursos. "Não estava falando, pois não tinha o documento assegurando o dinheiro, que foi enviado ontem (quinta-feira) pelo ministério", esclareceu Baldasso, alegando ainda que não poderia continuar o convênio sem ter os recursos.
Reuniões em Brasília e a pressão de entidades e setores ligados à pesquisa no País e universidades acabaram obtendo êxito. O temor era que fosse cancelada a PED, com a busca de outro tipo de instrumento. A pesquisa é a única que se dedica a medir em profundidade os indicadores do mercado de trabalho da RMPA. O IBGE desativou em abril no País a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia a região.  
Baldasso disse que a incerteza foi gerada pelos cortes de verbas pelo Governo interino de Michel Temer. Na terça-feira (5), ocorreu a última reunião. "Tinha certeza que vinha (documento), mas tinha de ter na mão. Não podíamos encerrar 24 anos de pesquisa", comentou o dirigente da FGTAS. Segundo ele, a influência do ministro da pasta, Ronaldo Nogueira de Oliveira, foi decisiva. "Sorte que o ministro é daqui, e ele conhece tudo." Oliveira chefiou a FGTAS no Governo de Yeda Crusius (2007-2010).
O ofício que possibilitou restabelecer a parceria foi emitido por Leonardo José Arantes, atual secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTPS. A formalização do convênio garante as verbas para pagar valores atrasados. Desde março que não ocorriam pagamentos, informou o diretor-superintendente. 
Baldasso comentou que pretende desvincular os repasses da PED e da intermediação de vagas, ligada aos Sines. Hoje ocorrem juntos, o que teria dificultado a negociação atual. Tudo porque a prestação de contas é feita em separado, e a dos Sines ainda será entregue. Segundo ele, o contrato dos Sines termina em dois meses, e a fundação tem de apresentar os resultados dos produtos que usam os recursos. Os serviços recebem R$ 6 milhões por ano.
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