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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 18:41

Ibovespa inverte sinal no final dos negócios e fecha em alta de 0,11%

Agência Estado
Depois de ter caído até 1,96%, o Índice Bovespa inverteu a tendência nos últimos minutos de negociação e fechou em alta de 0,11%, aos 51.901,80 pontos, nesta quarta-feira (6). A recuperação das commodities e as altas das bolsas americanas foram determinantes para o desempenho positivo do mercado brasileiro, que permaneceu bastante atrelado ao cenário internacional. Os R$ 5,34 bilhões negociados na Bovespa mostram, no entanto, que a cautela diante das incertezas continua a retrair o investidor.
Depois de ter caído até 1,96%, o Índice Bovespa inverteu a tendência nos últimos minutos de negociação e fechou em alta de 0,11%, aos 51.901,80 pontos, nesta quarta-feira (6). A recuperação das commodities e as altas das bolsas americanas foram determinantes para o desempenho positivo do mercado brasileiro, que permaneceu bastante atrelado ao cenário internacional. Os R$ 5,34 bilhões negociados na Bovespa mostram, no entanto, que a cautela diante das incertezas continua a retrair o investidor.
A alta dos preços do petróleo e o tom "dovish" da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed) foram os dois principais pontos positivos do dia. Já os temores relativos à saída do Reino Unido da União Europeia continuaram a pesar negativamente. Do lado doméstico, permaneceu incômoda a espera pela divulgação da meta fiscal de 2017, em meio à discordância entre as equipes econômica e política sobre os valores a serem definidos.
O dia começou com a continuidade da aversão ao risco nas bolsas internacionais, com investidores reagindo a notícias e especulações sobre os efeitos do Brexit. A melhora do cenário se deu a partir da virada dos preços do petróleo para o terreno positivo, no início da tarde. A recuperação da commodity também levou para cima as bolsas de Nova York, as ações da Petrobras e outras ligadas a commodities, como as de mineração e siderurgia. A Bovespa passou então a desacelerar as perdas, num movimento reforçado pela divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve. O documento foi considerado "dovish" e levou analistas e investidores a praticamente desconsiderar a possibilidade de elevação dos juros nos EUA na próxima reunião do Fed, nos dias 26 e 27 deste mês.
A virada da Bovespa começou a se desenhar mais nitidamente a partir da ata do Fed, às 15h, uma vez que a queda persistia mesmo em meio à valorização de ações de grande peso, como Petrobras, Vale e siderúrgicas. As ações da Petrobras subiram 3,09% (ON) e 2,26% (PN), enquanto Vale ON e PNA avançaram 1,43% e 2,25%, respectivamente. CSN ON (+5,23%) e Gerdau Metalúrgica PN (+2,48%) também reagiam positivamente antes das demais.
A pressão contrária vinha em boa parte do setor financeiro, ainda bastante suscetível às incertezas em torno do Brexit, mas perdeu força após a ata do Fed. Ao final do pregão, Santander Unit subiu 0,33% e Itaú Unibanco avançou 0,39%. Ainda assim, Banco do Brasil ON (-0,24%) e Bradesco ON (-0,48%) não conseguiram se recuperar das quedas.
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