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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 14:46

Bolsas da Europa caem pela 3ª sessão consecutiva com temores sobre Brexit

Agência Estado
Os principais índices acionários da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira, 6, pela terceira sessão consecutiva, em meio a temores renovados sobre os desdobramentos da saída do Reino Unido da União Europeia. Seguindo um efeito dominó, mais dois fundos de investimento imobiliário decidiram suspender suas operações no Reino Unido, elevando o número total para cinco. Além disso, a fragilidade do sistema financeiro italiano continuou puxando o setor como um todo. Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 registrou queda de 1,67% e fechou aos 318,76 pontos.
Os principais índices acionários da Europa fecharam em queda nesta quarta-feira, 6, pela terceira sessão consecutiva, em meio a temores renovados sobre os desdobramentos da saída do Reino Unido da União Europeia. Seguindo um efeito dominó, mais dois fundos de investimento imobiliário decidiram suspender suas operações no Reino Unido, elevando o número total para cinco. Além disso, a fragilidade do sistema financeiro italiano continuou puxando o setor como um todo. Com esse cenário, o índice pan-europeu Stoxx 600 registrou queda de 1,67% e fechou aos 318,76 pontos.
Após os fundos imobiliários Standard Life Investments, Aviva Investors e M&G Investments anunciarem a suspensão das operações no Reino Unido por causa do aumento do volume de saques após o Brexit, hoje foi a vez do Henderson Global e do Columbia Threadneedle fazerem o mesmo. Isso fez os temores relacionados ao Brexit incentivarem a aversão ao risco, afetando fortemente os setores imobiliário e bancário.
Ao contrário do que aconteceu ontem, o índice FTSE 100 fechou em queda de 1,25%, aos 6.463,59 pontos, com o setor varejista - além do bancário e do imobiliário - registrando perdas após o HSBC rebaixar as gigantes Tesco e WM Morrison. A primeira tombou 8,05%, enquanto a segunda recuou 7,21%.
O setor bancário novamente puxou as perdas do índice FTSE Mib, de Milão, que caiu 2,26% e encerrou o dia aos 15.423,79 pontos. O Banco Popolare, por exemplo, caiu 6,15%, enquanto o UniCredit perdeu 3,30%. Na contramão, o Banca Monte dei Paschi di Siena, que vinha acumulando quedas de dois dígitos nos últimos dias, subiu 6,07% após o regulador do mercado de ações da Itália banir vendas a descoberto do papel durante esta quarta-feira.
Em Frankfurt, o DAX caiu 1,67% e fechou a sessão aos 9.373,26 pontos. A maior queda ficou por conta do Deutsche Bank, que foi contaminado pelas quedas dos bancos italianos e perdeu 5,56%. O Commerzbank também apresentou queda e recuou 3,60%.
Movimento semelhante foi observado em Paris, com o CAC 40 recuando 1,88% e chegando aos 4.085,30 pontos. O Société Generale e o Credit Agricole fecharam em queda de 1,46% e 2,15%, respectivamente.
Os bancos espanhóis acompanharam o movimento dos seus pares italianos e pressionaram o índice Ibex 35, que fechou em queda de 1,75%, aos 7.926,20 pontos. Entre os papéis mais negociados, o do Santander apresentou queda de 1,86%, enquanto o Banco de Sabadell recuou 3,78%.
Em Lisboa, o índice PSI 20 fechou em queda de 1,30%, aos 4.335,24 pontos, com o Banco Comercial Português caindo 1,69%.
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