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Economia

- Publicada em 06 de Julho de 2016 às 08:41

Cobre opera em forte baixa com entrega de grande lote nos armazéns da LME

Agência Estado
Os futuros de cobre operam em forte baixa na manhã desta quarta-feira (6), diante de um aumento nos estoques em Londres e sinais de que a demanda da China pelo metal diminuiu.
Os futuros de cobre operam em forte baixa na manhã desta quarta-feira (6), diante de um aumento nos estoques em Londres e sinais de que a demanda da China pelo metal diminuiu.
Por volta das 7h50min (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 1,67%, a US$ 4.738,00 por tonelada, no menor patamar em mais de uma semana. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova Iorque (Nymex), o cobre para setembro recuava 2,04%, a US$ 2,1390 por libra-peso, às 8h09min (de Brasília).
Segundo o diretor de pesquisa de metais do Citi, David B. Wilson, a chegada de um grande lote de cobre aos armazéns da LME, um total de 23.625 toneladas, é responsável por boa parte da queda nos preços do metal.
"Começamos vendo realização de lucros ontem, depois de o cobre ter avançado com expectativas de mais estímulos na China, que não eram muito verdadeiras", comentou Wilson. "E agora essa entrega (de cobre na LME) de hoje não ajudou."
Ontem, o cobre na LME caiu, após acumular ganhos por cinco sessões consecutivas, com a diminuição das apostas de que o governo chinês adotará novas medidas de estímulos.
Os investidores também aguardam a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), que será divulgada nesta tarde, e o relatório de emprego dos EUA referente a junho, previsto para sexta-feira.
Embora a reunião do Fed tenha sido anterior à turbulência causada nos mercados financeiros pela recente decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia, o documento pode dar indicações de quando o BC norte-americano poderá voltar a elevar juros.
Entre outros metais básicos na LME, o alumínio para três meses tinha leve baixa de 0,03%, a US$ 1.654,50 por tonelada, enquanto o chumbo perdia 1,5%, a US$ 1.800,00 por tonelada, o zinco recuava 0,69%, a US$ 2.091,00 por tonelada, e o pouco negociado estanho cedia 0,57%, a US$ 17.500,00 por tonelada. Única exceção, o níquel subia 0,52%, a US$ 9.720,00 por tonelada.
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