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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2016 às 19:16

Brexit dará mais liberdade para UE implementar reformas, diz Lagarde

Agência Estado
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse hoje que o movimento de separação do Reino Unido e da União Europeia (Brexit) dará mais liberdade para o bloco para implementar reformas e projetos que os britânicos se opunham no passado, de acordo com o jornal Financial Times.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse hoje que o movimento de separação do Reino Unido e da União Europeia (Brexit) dará mais liberdade para o bloco para implementar reformas e projetos que os britânicos se opunham no passado, de acordo com o jornal Financial Times.
Em um tom otimista, Lagarde também teria dito que o Reino sairá da crise "no topo". Os comentários foram feitos em uma conferência de negócios em Aix-en-Provence, no sul da França.
Recentemente, o FMI alertou que o Brexit poderia desencadear um "período prolongado de incertezas". Mas na visão de Lagarde, "talvez hajam coisas que os comissários europeus poderiam considerar fazer, agora que os britânicos não estão mais à mesa de negociações".
Mais cedo, o membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE), Benoît Coeuré, disse que ainda é muito cedo para decidir sobre como responder à decisão do Reino Unido de sair da UE, dada a atual incerteza econômica e política.
Os comentários indicam que o BCE vai esperar um tempo para avaliar como os bancos e as empresas da zona do euro estão reagindo ao choque antes de tomar quaisquer medidas de estímulo adicionais. Economistas especulavam que o BCE poderia agir já em setembro para reforçar a economia do bloco.
"Há coisas que podemos fazer, mas é muito cedo para decidir se o Brexit pede ação do banco central", disse Coeuré.
A surpresa com o resultado do referendo resultou em quedas nos mercados de ações globais, com os papéis de bancos europeus particularmente sob pressão. A libra tem caído em relação ao dólar e outras moedas, e o euro também perdeu terreno.
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