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Economia

- Publicada em 03 de Julho de 2016 às 13:34

É cedo para decidir como BCE deveria responder ao Brexit, diz Coeuré

Agência Estado
O membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Benoît Coeuré disse neste domingo que ainda é muito cedo para decidir sobre como responder à decisão do Reino Unido de sair da União Europeia (Brexit), dada a atual incerteza econômica e política.
O membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu (BCE) Benoît Coeuré disse neste domingo que ainda é muito cedo para decidir sobre como responder à decisão do Reino Unido de sair da União Europeia (Brexit), dada a atual incerteza econômica e política.
Os comentários, feitos na conferência Rencontres économiques, no sul da França, indicam que o BCE vai esperar um tempo para avaliar como os bancos e as empresas da zona do euro estão reagindo ao choque antes de tomar quaisquer medidas de estímulo adicionais. Economistas especulavam que o BCE poderia agir já em setembro para reforçar a economia do bloco.
"Há coisas que podemos fazer, mas é muito cedo para decidir se o Brexit pede ação do banco central", disse Coeuré.
A surpresa com o resultado do referendo resultou em quedas nos mercados de ações globais, com os papéis de bancos europeus particularmente sob pressão. A libra tem caído em relação ao dólar e outras moedas, e o euro também perdeu terreno.
Coeuré instou o Reino Unido e a União Europeia a trabalhar em conjunto para esclarecer o prazo e as condições exatas da saída do país do bloco.
Na mesma conferência, o presidente do Banco da França, François Villeroy de Galhau, alertou que o centro financeiro de Londres está sob risco de perder o "passaporte" e as câmaras de compensação da UE, a menos que possa fechar rapidamente um acordo com o bloco. O passaporte da UE permite que uma empresa com sede em um país da UE opere nos demais sem ter que se submeter a uma supervisão regulamentar separada.
Villeroy de Galhau, que faz parte do Conselho Administrativo do BCE, disse que é "desejável" que o Reino Unido garanta o acesso ao mercado único em suas negociações de saída. "Se tal acordo não for alcançado, não haverá passaporte financeiro para a cidade, e as câmaras de compensação não vão permanecer no Reino Unido", disse Villeroy de Galhau.
No curto prazo, o Reino Unido também enfrenta risco de inflação e recessão econômica, acrescentou.
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