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Porto Alegre, quarta-feira, 06 de julho de 2016. Atualizado �s 22h08.

Jornal do Com�rcio

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M�SICA

Not�cia da edi��o impressa de 07/07/2016. Alterada em 06/07 �s 16h20min

Ac�stico turbinado

Capital Inicial volta ao Estado para shows do disco mais recente

Capital Inicial volta ao Estado para shows do disco mais recente


RAFAEL KENT/DIVULGA��O/JC
Ricardo Gruner
Três meses: este período pode ser parâmetro para medir a adesão do público porto-alegrense ao show do disco Acústico NYC, do Capital Inicial. O quarteto formado por Dinho Ouro Preto (vocal), Fê Lemos (bateria), Flávio Lemos (baixo) e Yves Passarell (violão) subiu ao palco do Pepsi on Stage em abril e já volta à Capital gaúcha para show no Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685). "O repertório será bastante parecido - uma mudança aqui e ali. A grande diferença é que as pessoas verão o show como ele foi concebido para ser visto: com a plateia e os músicos sentados", antecipa o vocalista.
A apresentação acontece sexta-feira, a partir das 21h, com ingressos por valores entre R$ 100,00 e R$ 230,00. Já no dia seguinte, no mesmo horário, o grupo é atração em Novo Hamburgo, no Teatro Feevale (Campus II, ERS-239, 2.655). Tíquetes para as duas atividades estão disponíveis através do site www.ingressorapido.com.br.
Lançado no final de 2015, o álbum marca os 15 anos desde o primeiro registro desplugado da banda - o Acústico MTV, que recolocou os músicos no primeiro time do pop rock nacional. De 2000 para cá, foram cinco discos de estúdio, além do especial Aborto Elétrico, do EP Viva a revolução e de gravações ao vivo. "Achamos que, de tempos em tempos, é sempre bom registrar a banda no palco. Como os lançamentos ao vivo imediatamente anteriores haviam sido elétricos, optamos por tentar mais uma vez o acústico", afirma o frontman, comentando uma situação curiosa: o espetáculo registrado e lançado em 2000 não está no mercado.
"Parece que o que está acontecendo é uma disputa judicial entre a Abril (antiga dona da MTV Brasil) e a Viacom (dona da MTV, entre outros canais)", explica ele. "Ninguém sabe a quem esses direitos pertencem. É claro, os prejudicados somos nós, os artistas, por termos parte do nosso acervo fora do nosso alcance."
Imbróglio à parte, a ideia de voltar a deixar as guitarras de lado e pegar os violões também foi uma oportunidade para fazer releituras de canções de sucesso da segunda fase de destaque do Capital, como Não olhe pra trás ou Quatro vezes você. Entretanto, a proposta não é exatamente a mesma apresentada na televisão há 15 anos. Conforme o músico, o trabalho atual é "turbinado" e "muito mais nervoso" - os violões são processados e há distorção e efeitos.
Além de relembrar os hits, o quarteto também aproveitou para recuperar canções de álbuns recentes que não foram trabalhadas como singles, mas que mereciam nova chance. Ressurreição (presente em Das Kapital, de 2010) e O Cristo Redentor (que aparece em Saturno, de 2012), por exemplo, estão no Acústico NYC e também em setlists recentes do grupo.
O compacto ainda reservou aos fãs três inéditas: Vai e vem; Doce e amargo; e A mina. A última é assinada por Kiko Zambianchi - também responsável por Primeiros erros, destaque presente no primeiro acústico do Capital Inicial. Já as outras duas são colaborações de Dinho Ouro Preto, Alvin L, frequente parceiro do vocalista, e Thiago Castanho (ex-Charlie Brown Jr.). "Ao contrário de muitas bandas veteranas, nós lançamos discos ininterruptamente", comenta o vocalista, a respeito da alta produtividade de composições e lançamentos. "O que mais me diverte em ser músico é poder estar sempre apresentando material novo."
Como consequência, alguns shows têm contemplado uma lista de quase 30 canções - quantidade até maior do que a registrada em Nova Iorque. "Eles têm durado quase duas horas e meia. E o que mais surpreende é que o tempo passa voando. Talvez a explicação se encontre na dimensão do repertório somado ao nosso entusiasmo e à generosidade da plateia", conta o artista, dando a entender que a dobradinha de shows no Estado talvez não saia bem como o idealizado: "Mesmo quando nos apresentamos em teatros, todos ficam em pé logo no começo".
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