Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 24 de Junho de 2016 às 12:44

Temer diz que Brexit é 'decisão política' e que não vai opinar

Presidente Interino diz que é cedo para avaliar impactos do plebiscito

Presidente Interino diz que é cedo para avaliar impactos do plebiscito


Antonio Cruz/Agência Brasil/JC
Agência Brasil
O presidente interino Michel Temer escalou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para, com a ajuda do embaixador britânico no Brasil, Alexander Ellis, avaliar os efeitos que a desvinculação do Reino Unido da União Europeia pode causar ao Brasil. O encontro está marcado para esta sexta-feira (24), às 16h.
O presidente interino Michel Temer escalou o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para, com a ajuda do embaixador britânico no Brasil, Alexander Ellis, avaliar os efeitos que a desvinculação do Reino Unido da União Europeia pode causar ao Brasil. O encontro está marcado para esta sexta-feira (24), às 16h.
Temer disse que o plebiscito no Reino Unido, que aprovou a saída da União Europeia, é um assunto interno e que, portanto, não cabe ao governo brasileiro opinar sobre o assunto. No Ministério da Fazenda, a informação é de que a pauta da reunião vai além da saída do Reino Unido da UE. A equipe ministerial, no entanto, não informou quais seriam os demais temas a serem abordados na reunião entre Meirelles e o embaixador britânico.
"O Reino Unido decidiu por uma consulta popular. Portanto, decisão política nós não vamos discutir. Precisamos verificar quais são as repercussões econômicas que possam atingir o Brasil. Meirelles vai se encontrar com o representante do governo britânico, com quem vai discutir essas questões", disse o presidente interino.
"Vamos esperar os acontecimentos. Mas só depois deles efetivamente se consolidarem, em um segundo momento, é que vamos verificar qual o impacto que o Brasil sofrerá em função disso. Mas sobre aspecto político, nós não vamos dar palpite", acrescentou. Para Temer, exemplo similar deveria ter sido adotado pela Venezuela que, segundo ele, "interferiu nas ações internas do nosso país ao dizer que aqui estava se processando um golpe".
"Somos cientes e conscientes do princípio constitucional da autodeterminação dos povos. Então, tomamos muito cuidado em nos metermos em questões de outros países. No instante em que o presidente da Venezuela diz algo dessa natureza, o Itamaraty respondeu duramente a essa manifestação", argumentou.
Em relação ao Mercosul, Temer disse que o ministro das Relações Exteriores, José Serra, tem dito que é preciso reequacionar a relação com o bloco, mas que, do ponto de vista do governo, não há dúvida da importância desse mercado. "Temos um acordo sendo estudado com a União Europeia e estamos nos esforçando por ele. O Brasil muitas vezes tem dificuldade de fazer acordo por estar preso a compromissos com o Mercosul. Então, neste momento, temos de rediscutir um pouco a questão do Mercosul. Não para eliminá-lo, mas para dar-lhe uma diretriz mais segura nessa tese da universalização das relações com os outros países".
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO