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Política

- Publicada em 03 de Junho de 2016 às 20:50

Ato na Esquina Democrática, em Porto Alegre, tem presença de Dilma Rousseff

Dilma Rousseff discursou durante ato nesta sexta-feira na Capital gaúcha

Dilma Rousseff discursou durante ato nesta sexta-feira na Capital gaúcha


Cassiana Martins/JC
Militantes de diversos partidos e movimentos sociais se dirigiram a Esquina Democrática, no Centro Histórico de Porto Alegre, no fim da tarde de hoje para receber a presidente afastada Dilma Rousseff. Integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido Socialismo e Liberdade (P-Sol) e Partido dos Trabalhadores (PT) estiveram presentes no ato organizado pela Frente Brasil Popular e a Frente de Lutas Contra o Golpe.
Militantes de diversos partidos e movimentos sociais se dirigiram a Esquina Democrática, no Centro Histórico de Porto Alegre, no fim da tarde de hoje para receber a presidente afastada Dilma Rousseff. Integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Partido Socialismo e Liberdade (P-Sol) e Partido dos Trabalhadores (PT) estiveram presentes no ato organizado pela Frente Brasil Popular e a Frente de Lutas Contra o Golpe.
Além das bandeiras partidárias e de movimentos sociais e estudantis, diversas faixas e cartazes pediam a volta de Dilma Rousseff a presidência, o respeito à democracia e faziam críticas ao governo interino de Michel Temer. Gritos de ordem conduziram o ato enquanto Dilma não iniciava a fala, frases como “o povo unido, jamais será vencido”, “nem recatada e nem do lar, a mulherada tá na rua pra lutar”, “não vai ter golpe, vai ter luta” e “fora Temer”.
Intitulado de “Ato contra o golpe e em defesa da Democracia”, a manifestação começou por volta das 17h30min com apresentações musicais em um carro de som instalado no local, onde um palco também foi montado para receber o discurso das principais lideranças presentes e de Dilma Rousseff. Conforme os organizadores do evento, 10 mil pessoas participaram. A Brigada Militar não fez estimativas de público.
A presidente do Ubes, Camila Lanes, foi quem chamou Dilma ao palco. Antes disso, a estudante falou sobre a importância das ocupações das escolas pelo Estado e criticou medidas tomadas pelo governo interino de Michel Temer na área da educação.
A presidente afastada subiu ao palco e foi recebida pelos manifestantes em meio a palmas e ao canto “Dilma guerreira, mulher brasileira”. Dilma iniciou a fala dizendo que “a luta vai ser vitoriosa” e elogiou a presença da juventude nos movimentos. “Vocês são a força que conduz essa pais”, disse.
A petista falou que o país vive um “momento difícil e que se luta para construir algo melhor, enquanto um governo interino tenta destruir e diminuir os direitos sociais conquistados ao longo do tempo”. Dilma também fez duras críticas as ações do governo Temer. “Esse governo quer destruir conquistas na área da educação, como as escolas técnicas, na saúde, fazendo mudanças no SUS (Sistema Único de Saúde) e tirando o nosso poder sobre o Pré-Sal.”
Ela fez questão de lembrar que “foi eleita pelo voto direto de milhões de brasileiros” e garantiu: “Tenho certeza que até 2018 serei a presidente deste país.” A presidente afastada pediu união na luta contra o “governo feito de parasitas que estão matando a democracia”, falou sobre a importância do Rio Grande do Sul na história política do país e traçou um panorama da corrupção no atual governo. “Vimos uma triste cena naquela votação da Câmera dos Deputados, onde parlamentares discursaram contra a corrupção e fizeram dedicatórias a parentes e amigos, e no dia seguinte ao menos dois deputados tiveram amigos ou parentes presos por corrupção” explicou, “os conspiradores foram gravados mostrando a sua real intenção de aplicar um golpe e barrar as investigações que têm mostrado a corrupção Brasil”. A presidente volta a afirmar que não tem contas na Suíça: “as minhas mãos não estão sujas com esse dinheiro da corrupção.”
Aos gritos de “olê, olê, olá, Dilma” e “volta, querida”, a presidente encerrou a fala. Importantes lideranças de esquerda estavam presentes no palco junto com Dilma, entre eles o ex-governador Olívio Dutra, a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e o presidente do PT no Estado, Ary Vanazzi.
O ato seguiu em caminhada pelas ruas do centro de Porto Alegre. Para o encerramento estava prevista uma virada cultural.
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