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- Publicada em 02 de Junho de 2016 às 23:26

Parceria visa combater doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

Nesta quinta, foi publicado um edital que prevê recursos R$ 65 milhões para estudos na área

Nesta quinta, foi publicado um edital que prevê recursos R$ 65 milhões para estudos na área


ANTONIO PAZ/JC
Jessica Gustafson
O desenvolvimento de tecnologias de diagnóstico, prevenção e combate ao zika vírus, à dengue e à febre chikungunya é o foco do convênio assinado, nesta quinta-feira, entre a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), a Universidade Feevale e o Grupo FK-Biotec. As três entidades pretendem desenvolver soluções para a epidemia de doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti no País. Atualmente, já está em andamento estudo para criação de novos repelentes, que utilizem nanotecnologia, melhorando a durabilidade e a eficácia. O primeiro deles deve estar no mercado já no próximo verão. Outro estudo se refere à criação de um teste de diagnóstico mais preciso. A parceria envolverá a participação de 50 pesquisadores.
O desenvolvimento de tecnologias de diagnóstico, prevenção e combate ao zika vírus, à dengue e à febre chikungunya é o foco do convênio assinado, nesta quinta-feira, entre a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs), a Universidade Feevale e o Grupo FK-Biotec. As três entidades pretendem desenvolver soluções para a epidemia de doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti no País. Atualmente, já está em andamento estudo para criação de novos repelentes, que utilizem nanotecnologia, melhorando a durabilidade e a eficácia. O primeiro deles deve estar no mercado já no próximo verão. Outro estudo se refere à criação de um teste de diagnóstico mais preciso. A parceria envolverá a participação de 50 pesquisadores.
De acordo com o diretor do Grupo FK-Biotec, o médico e pesquisador Fernando Kreutz, o grande desafio hoje é que o vírus tanto do zika quanto da dengue são muito parecidos. "Podemos ter um diagnóstico positivo para zika, mas o anticorpo identificado pode ser o da dengue. Por isso, é muito importante que tenhamos novas ferramentas científicas para que se possa aplicar em produtos que estarão no mercado", explica.
Para que os produtos sejam criados, a Feevale ficará responsável pela produção de insumos. "Criaremos reagentes distintos para diferenciar os vírus das doenças. A ideia de fazer um diagnóstico diferencial é difícil. O teste que temos hoje no País não permite isso. A parceria vem no sentido de que cada um trabalhe com a parte que mais conhece para agilizar o processo", relata Fernando Rosário, virologista da Feevale. Já a Pucrs, a partir da pesquisa realizada na Faculdade de Farmácia, se dedicará a aprimorar a eficácia dos repelentes. "Pretendemos estruturar também a plataforma de testes, avaliando o padrão de resposta imunológica da população", afirma Ana Lígia Bender, coordenadora do Laboratório de Pesquisa em Imunodiagnóstico da Pucrs.
O desenvolvimento das tecnologias não tem vínculo com os incentivos lançados recentemente pela União para estimular pesquisas. Nesta quinta, foi publicado um edital que prevê recursos R$ 65 milhões para estudos na área.
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