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Esportes

- Publicada em 25 de Junho de 2016 às 16:00

Sem títulos, Argentina lembra os 30 anos do Mundial de 1986

Nos 30 anos do bi argentino: Carlos Billardo e Maradona ganham destaque na imprensa e livrarias

Nos 30 anos do bi argentino: Carlos Billardo e Maradona ganham destaque na imprensa e livrarias


Guilherme Kolling/Especial/JC e Reprodução/JC
Na expectativa da final da Copa América 2016, contra o Chile, neste domingo, a Argentina ainda relembra os 30 anos de sua última vitória em Copas do Mundo, a do México em 1986. Vários eventos marcam a efeméride, que pode ser vista em programas de televisão, nas bancas de revista e nas novas publicações sobre o tema.
Na expectativa da final da Copa América 2016, contra o Chile, neste domingo, a Argentina ainda relembra os 30 anos de sua última vitória em Copas do Mundo, a do México em 1986. Vários eventos marcam a efeméride, que pode ser vista em programas de televisão, nas bancas de revista e nas novas publicações sobre o tema.
As livrarias da avenida Corrientes e da rua Florida, em Buenos Aires, por exemplo, exibem nas vitrines exemplares do livro Mexico 86: Mi mundial, mi verdad – así ganamos la Copa (editora Sudamericana), depoimento de Diego Armando Maradona sobre o torneio que o consagrou, com o bicampeonato da Argentina.
Nesses 30 anos seguintes, a cada Mundial, a torcida argentina entoa o tradicional cântico “Volveremos, volveremos/ Volveremos otra vez/ Volveremos a ser campeones/ Como en el 86.” Entretanto, a Argentina fracassou nas sete Copas desse período. Uma nova vitória é uma obsessão, que passa pelo triunfo na Copa América, o que quebraria um jejum de 23 anos sem títulos da equipe principal e daria confiança para a Copa de 2018 na Rússia.
A Argentina chegou a beliscar a Copa no Brasil em 2014, quando foi vice-campeã. Mas o segundo lugar não é considerado uma vitória pelos hermanos, como disse Carlos Billardo, técnico da Argentina em 1986, em uma longa entrevista ao jornal La Nación, publicada no domingo passado para marcar a efeméride.
Billardo diz, categórico, que ninguém lembra do vice-campeonato da Copa de 1990, em que ele era o técnico e perdeu para a Alemanha. “Mas até hoje as pessoas me param na rua para cumprimentar por 86.”
Ao participar de um programa de televisão na quarta-feira para lembrar os 30 anos do gol “com a mão de Deus”, contra a Inglaterra, Maradona foi ainda mais enfático. Afirmou que esperava a vitória e que os jogadores nem precisavam voltar para a Argentina se não ganhassem do Chile a final da Copa América do Centenário.
A expectativa é grande entre os argentinos, que valorizam a disputa, com grande espaço ao tema nos noticiários, programas esportivos e na publicidade exibida na televisão. Vários prédios públicos e alguns edifícios residenciais na região central exibem bandeiras da nação.
Todos exigem o título. Para Messi e seus companheiros, a vitória é fundamental para espantar desconfianças e dar um campeonato a esta geração de jogadores, que em 2018 pode virar o disco do “volveremos ser campeones como en el 86”.
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