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Economia

- Publicada em 30 de Junho de 2016 às 18:27

Petróleo fecha em queda, pressionado por Canadá e Nigéria

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda na sessão desta quinta-feira (30), pressionados por relatos de que a produção pode ter chegado a uma normalização no Canadá e na Nigéria, que estavam sendo afetados nos últimos meses. Apesar da baixa, o petróleo acumula ganhos no trimestre e no ano.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda na sessão desta quinta-feira (30), pressionados por relatos de que a produção pode ter chegado a uma normalização no Canadá e na Nigéria, que estavam sendo afetados nos últimos meses. Apesar da baixa, o petróleo acumula ganhos no trimestre e no ano.
O WTI para agosto negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex) caiu 3,11% (-US$ 1,55) e fechou cotado a US$ 48,33 por barril. Hoje foi o último dia de negociação do contrato do Brent para agosto, que fechou em queda de 1,83% (-0,93), aos US$ 49,68 por barril. O contrato para setembro se tornou o mais líquido e encerrou o dia em queda de 3,13% (-US$ 1,61), aos US$ 49,71 por barril.
Durante o trimestre, interrupções na produção de petróleo no Canadá devido a um incêndio em maio ajudaram a diminuir os estoques da commodity e elevaram os preços, fazendo com que o barril ultrapassasse a barreira dos US$ 50. Ataques a oleodutos da Nigéria também contribuíram nessa direção e fizeram os preços do WTI subirem US$ 9,99 (ou 26%) no segundo trimestre, o melhor desempenho porcentual desde 2009. O Brent avançou US$ 10,08 (ou 25%). No acumulado do ano, a commodity já subiu 30%.
Em junho, os preços tiveram altos e baixos devido à expectativa do plebiscito no Reino Unido, que decidiria se o grupo de países iria optar por sair da União Europeia. No dia seguinte à votação, o petróleo caiu 4,9% e tem ficado volátil desde então.
Além do cenário geopolítico, o petróleo tem respondido diretamente a indicadores semanais dos estoques dos Estados Unidos. Ontem, por exemplo, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) registrou queda de 4,053 milhões de barris na semana encerrada em 25 de junho, o dobro do que previam os analistas consultados pelo Wall Street Journal. Também foi reportada queda na produção da commodity, o que impulsionou os preços ontem.
Agora os investidores enfrentam uma situação incomum: eles não conseguem entrar em consenso sobre se o mercado está enfrentando um excesso ou um déficit de oferta. "Vemos mais incerteza agora do que havíamos visto antes, em termos de formação de preços", afirmou Eldar Saetre, diretor executivo da Statoil ASA, uma petroleira da Noruega.
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