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Economia

- Publicada em 22 de Junho de 2016 às 19:39

Dólar cai a R$ 3,37 com fluxo, desmontagem de posições futuras e exterior

Agência Estado
O dólar caiu ante o real no mercado à vista nesta quarta-feira (22), pressionado pelo ingressos de recursos de exportadores e um movimento de desmonte de posições compradas no mercado futuro, assim como o viés negativo do Dollar Index.
O dólar caiu ante o real no mercado à vista nesta quarta-feira (22), pressionado pelo ingressos de recursos de exportadores e um movimento de desmonte de posições compradas no mercado futuro, assim como o viés negativo do Dollar Index.
No mercado à vista, a moeda dos EUA fechou cotada a R$ 3,3789 no balcão (-1,01%). O volume de negócios à vista, de US$ 2,507 bilhões, foi consistente e confirmou o fluxo cambial positivo no segmento à vista, de acordo com o operador José Carlos Amado, da Spinelli Corretora. O dólar futuro para julho recuou 1,10%, para R$ 3,3865, com giro de US$ 14,100 bilhões.
A queda ocorreu a despeito do petróleo fraco e da divulgação de duas pesquisas hoje, que mostraram a maioria dos votos favorável à saída do Reino Unido da União Europeia. Na véspera do referendo britânico, a disputa segue acirrada e alguns agentes financeiros apostam na permanência do país no bloco. A votação acontece amanhã e o resultado é esperado para sexta-feira.
Também pesou no dólar a sinalização da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, ontem em sabatina no Congresso dos EUA, de que o banco central norte-americano pode manter os juros baixos no longo prazo. A alta de metais básicos, como minério de ferro (+2%, a US$ 51,7 por tonelada seca) e cobre (+0,6%, a US$ 4.700 por tonelada), também favoreceu a valorização do real.
O diretor da Correparti, Jefferson Rugik, destacou que o dólar caiu lá fora ante o euro, a libra esterlina e em relação às moedas emergentes e ligadas a commodities e, aqui, houve fluxo de exportação e um leve desmonte de posições compradas no mercado futuro.
O cenário político segue no radar, mas não tem afetado os negócios porque o mercado sabe que a equipe econômica sob o comando do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, não tem perfil intervencionista, de acordo com profissionais do mercado. Ainda assim, todos estão atentos a um eventual leilão de swap reverso do Banco Central para conter a baixa do dólar.
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