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Economia

- Publicada em 14 de Junho de 2016 às 21:48

Votorantim vai investir R$ 322 milhões em projeto

O governador José Ivo Sartori recebeu o diretor-presidente da companhia, Tito Martins, e outros dirigentes

O governador José Ivo Sartori recebeu o diretor-presidente da companhia, Tito Martins, e outros dirigentes


LUIZ CHAVES/PALÁCIO PIRATINI/JC
Jefferson Klein
O Projeto Caçapava do Sul, resultado de uma joint venture entre a Mineração Iamgold Brasil e a Votorantim Metais (que detém 70% do empreendimento), tem como objetivo desenvolver a lavra e o beneficiamento de minerais polimetálicos no Estado. Através de um investimento de R$ 322 milhões, a meta é atingir em Caçapava do Sul, ao ano, uma produção de 36 mil toneladas de chumbo contido, 16 mil toneladas de zinco contido e 5 mil toneladas de cobre contido, além de uma pequena quantidade de prata.
O Projeto Caçapava do Sul, resultado de uma joint venture entre a Mineração Iamgold Brasil e a Votorantim Metais (que detém 70% do empreendimento), tem como objetivo desenvolver a lavra e o beneficiamento de minerais polimetálicos no Estado. Através de um investimento de R$ 322 milhões, a meta é atingir em Caçapava do Sul, ao ano, uma produção de 36 mil toneladas de chumbo contido, 16 mil toneladas de zinco contido e 5 mil toneladas de cobre contido, além de uma pequena quantidade de prata.
O líder do projeto, Paul Cézanne, frisa que a ação não contempla a produção de metais, mas sim a de concentrados. A iniciativa foi apresentada ontem, no Palácio Piratini, ao governador José Ivo Sartori, com a presença do diretor-presidente da Votorantim Metais, Tito Martins. Os mercados-alvo serão tanto o interno quanto o internacional (essencialmente a China). O concentrado de zinco será destinado ao mercado nacional; e o de chumbo e de cobre, para o exterior. A joint venture aproveitará o porto do Rio Grande para escoar parte de sua produção no Estado. Entre os segmentos que podem aproveitar os insumos estão os agrícolas, farmacêutico, de galvanização, de baterias de automóveis e materiais elétricos.
Cézanne adianta que a expectativa é que exista um déficit de concentrados de zinco, fundamentalmente, no mercado internacional a partir de meados de 2017. O panorama previsto é devido a perspectivas de que minas atualmente em operação irão interromper a atividade. Porém, o dirigente enfatiza que o desenvolvimento do projeto gaúcho ainda depende da obtenção do licenciamento ambiental e pode ser alterado por causa do contexto econômico mundial. "Se a commodity começar a cair de preço, terá que ser reavaliado, inclusive, o tamanho do projeto; mas, se a economia melhorar, acelerará a iniciativa", reitera. Cézanne afirma que o empreendimento está na fase inicial, entretanto bem encaminhado no que diz respeito à engenharia e aos estudos ambientais. O Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima) foi protocolado em janeiro na Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). As audiências públicas para discutir a implantação do complexo deverão ocorrer nos dias 27 e 28 de julho.
O planejamento prevê a instalação de três minas de cavas a céu aberto. Apesar do termo, precisará ocorrer a escavação de 50 a 60 metros, abaixo da superfície, para que se alcance as lavras de minérios. Também está prevista a construção de uma usina de beneficiamento. Serão gerados em torno de 450 empregos diretos na fase de operação e na etapa de implantação da infraestrutura a projeção é de 1 mil a 1,2 mil postos de trabalho. A ideia, diz Cézanne, é aproveitar o máximo possível de mão de obra local. A vida útil do projeto tem uma expectativa de 20 anos, contudo o executivo acredita que esse prazo pode ser ainda maior.
O depósito mineral, denominado geologicamente de Santa Maria, está localizado em Minas do Camaquã, distrito de Caçapava do Sul. A estimativa é que a jazida possua cerca de 29 milhões de toneladas de reserva mineral. Cézanne revela que o projeto já tem garantido os direitos de mineração, porém as empresas envolvidas na inciativa ainda não são proprietárias dos terrenos na superfície.
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