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Economia

- Publicada em 13 de Junho de 2016 às 10:02

Petróleo opera em baixa após Baker Hughes e Brent fica abaixo de US$ 50 o barril

Agência Estado
Os contratos futuros do petróleo operam em queda na manhã desta segunda-feira, após dados da Baker Hughes mostrarem na sexta-feira um novo aumento no número de poços e plataformas em atividade nos Estados Unidos. O dado reforçou a visão de que o rali recente nos preços motiva produtores a retomar operações em áreas antes paralisadas.
Os contratos futuros do petróleo operam em queda na manhã desta segunda-feira, após dados da Baker Hughes mostrarem na sexta-feira um novo aumento no número de poços e plataformas em atividade nos Estados Unidos. O dado reforçou a visão de que o rali recente nos preços motiva produtores a retomar operações em áreas antes paralisadas.
Às 9h50min (de Brasília), o petróleo WTI para julho operava em baixa de 1,39%, a US$ 48,39 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para agosto tinha queda de 1,42%, a US$ 49,82 o barril, na plataforma ICE, em Londres.
Mais cedo, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) divulgou relatório mensal sobre o mercado. A entidade manteve sua previsão de oferta e demanda global por petróleo, além de dizer que a produção de fora da Opep deve cair 740 mil barris por dia. O relatório não mexeu muito com o mercado, que manteve o viés negativo.
Os preços do petróleo avançaram mais de 80%, após baterem as mínimas em vários anos no início de 2016, diante de problemas na produção da Nigéria e do Canadá e da redução na oferta dos EUA. Porém alguns participantes do mercado dizem que a alta recente pode encorajar produtores a retomar os trabalhos, o que deve manter os mercados bem abastecidos, com excesso de oferta.
Na tarde da sexta-feira, a Baker Hughes informou que o número de poços e plataformas em atividade nos EUA subiu 3 na semana encerrada no dia 10, no segundo avanço mensal desse indicador. "Agora, parece que a recente alta no preço do petróleo poderia convencer os produtores de petróleo a reabrir plataformas", disse Michael Poulsen, analista da Global Risk Management. Ainda assim, o número de poços e plataformas em operação nos EUA é 48% inferior a igual período do ano passado.
Analistas da JBC Energy disseram que a mudança semanal foi pequena e com pouco efeito imediato na produção, mas o intervalo entre a alta nos preços e a operação em mais plataformas fala a favor de uma tendência de crescimento no número de poços e plataformas em atividade "por pelo menos outros dois ou três meses". "Os fundamentos da oferta nos EUA estão, portanto, parecendo um pouco mais negativos para os preços", afirmaram os economistas.
Alguns economistas dizem que, após o forte rali recente, os preços do petróleo podem enfrentar novos ventos contrários no segundo semestre, conforme a demanda se enfraquece. Analistas do Barclays veem alguns sinais de desaceleração na Índia, especialmente nas vendas de carros, enquanto o impacto de um pacote de estímulos anterior da China deve perder fôlego.
Nesta semana, operadores aguardam pela decisão do Federal Reserve, na quarta-feira, quando serão divulgadas projeções atualizadas e haverá entrevista coletiva da presidente do banco central norte-americano, Janet Yellen. Mudanças nos juros têm impacto sobre o dólar, o que afeta o mercado da commodity, que é negociada nesta moeda.
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