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Economia

- Publicada em 09 de Junho de 2016 às 17:33

Juros futuros fecham em alta com ajustes sobre início de corte da Selic

Agência Estado
Os juros futuros de curto prazo fecharam em alta bem mais firme do que os longos, que encerraram nesta quinta-feira (9) pouco acima dos ajustes anteriores. O mercado reduziu suas apostas de que o ciclo de cortes da Selic começará em julho, dando agora maior probabilidade de início nos encontros do Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto ou mesmo de outubro. Além disso, a previsão do total acumulado de cortes para o ano, que até ontem era de 1,5 ponto, também ficou um pouco menor, entre 1,25 e 1,5 ponto, segundo operadores da área de renda fixa.
Os juros futuros de curto prazo fecharam em alta bem mais firme do que os longos, que encerraram nesta quinta-feira (9) pouco acima dos ajustes anteriores. O mercado reduziu suas apostas de que o ciclo de cortes da Selic começará em julho, dando agora maior probabilidade de início nos encontros do Comitê de Política Monetária (Copom) de agosto ou mesmo de outubro. Além disso, a previsão do total acumulado de cortes para o ano, que até ontem era de 1,5 ponto, também ficou um pouco menor, entre 1,25 e 1,5 ponto, segundo operadores da área de renda fixa.
Ao término da sessão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2016, o primeiro a vencer após a reunião de ontem, fechou em 14,129%, de 14,095% no ajuste de ontem, com 150.385 contratos. O DI para outubro de 2016 (126.630 contratos) subiu de 13,940% para 14,000%. O DI janeiro de 2017 (170.975 contratos) avançou de 13,585% para 13,680%. O DI janeiro de 2018, que movimentou 225.330 contratos, terminou em 12,55%, ante ajuste anterior de 12,48%. Nos longos, o DI janeiro de 2021 (80.925 contratos) fechou em 12,35%, de 12,31%.
A percepção de que o processo de corte da Selic pode demorar um pouco mais para começar do que o mercado esperava foi consolidada a partir de um conjunto de fatores: o comunicado da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) ontem - idêntico ao anterior - e preocupações com a inflação corrente reforçadas pelo salto da primeira prévia do IGP-M de junho. Tudo isso foi lido à luz da afirmação do novo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, de que o BC vai mirar o centro da meta de inflação de 4,5%. "Alguns investidores acreditavam que o comunicado do Copom ontem poderia já sinalizar sobre o início dos cortes, o que não aconteceu", disse um gestor da área de renda fixa.
Na agenda, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou hoje que o IGP-M apontou inflação de 1,12% na primeira prévia do mês, ante 0,59% na primeira prévia de maio e 0,82% no fechamento do mês passado. Chamou a atenção o salto de 3,23% na inflação do atacado agrícola, ante 1,70% na primeira prévia do mês passado.
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