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Leitura

- Publicada em 08 de Junho de 2016 às 13:00

Sucesso

O que torna algumas pessoas capazes de atingir um sucesso extraordinário e peculiar a ponto de serem chamadas de "fora de série"? Fora de série mostra que o universo das personalidades brilhantes esconde uma lógica muito mais complexa do que se pensa, além apenas do talento.
O que torna algumas pessoas capazes de atingir um sucesso extraordinário e peculiar a ponto de serem chamadas de "fora de série"? Fora de série mostra que o universo das personalidades brilhantes esconde uma lógica muito mais complexa do que se pensa, além apenas do talento.
Baseado em histórias de celebridades como Bill Gates, Beatles e Mozart, Malcolm Gladwell mostra que ninguém trabalha sozinho. Todos aqueles que se destacam por uma atuação fenomenal são pessoas que se beneficiaram de grandes oportunidades, vantagens ocultas e heranças culturais. Tiveram a oportunidade de aprender, trabalhar e interagir com o mundo de maneira singular. Esses são os indivíduos fora de série - os outliers.
Na obra, o autor realiza uma investigação das raízes do sucesso. Focando na trajetória das pessoas que apresentaram um desempenho extraordinário em áreas e épocas distintas. Apresentando que o êxito não é fruto apenas do mérito individual, mas resulta de fatores que garantiram a essas pessoas a chance de cultivar o talento de forma peculiar.
Para o autor, mais importante do que entender como são essas pessoas, é saber qual é sua cultura, a época em que nasceram, quem são seus amigos, sua família e o local de origem dos seus antepassados. Gladwell é colunista da revista The New Yorker. Também escreveu as obras O ponto da virada e Blink. Foi repórter do The Washington Post, cobrindo negócios e ciências.
Fora de série; Malcolm Gladwell; Editora Sextante; 288 páginas; R$ 44,90; disponível em versão digital.

Criatividade

Qual a fórmula por trás de filmes como Toy Story, Monstros S.A. ou Procurando Nemo? Em Criatividade S.A. - Superando as forças invisíveis que ficam no caminho da verdadeira inspiração, Ed Catmull conta a trajetória de sucesso do estúdio de animação Pixar, que ele ajudou a fundar ao lado de Steve Jobs e John Lasseter, em 1986. Dos encontros da equipe às sessões de brainstorm, o autor mostra como se constrói uma cultura da criatividade.
Para o autor, a tecnologia nunca deve estar acima de uma boa história. Cercar-se de pessoas mais inteligentes torna o ambiente mais propenso à inovação, e encontrar o lado positivo do fracasso é fundamental para garantir o próximo sucesso, alguns dos princípios apresentados na obra.
Com 13 filmes sucedidos e 30 prêmios de animação em 20 anos, a Pixar é considerada um exemplo de criatividade em estado bruto. No livro, Catmull mostra que o ingrediente essencial para uma história bem-sucedida é um ambiente empresarial que estimula a ousadia e regenera a convenção.
Criatividade S.A. apresenta mais do que conselhos de negócios, com trechos descrevendo situações quase como um roteiro cinematográfico. Um deles relata o desespero da equipe de Toy Story 2, que perdeu acidentalmente 90% das imagens criadas para o filme. Catmull é cofundador e presidente da Pixar Animation e da Disney Animation. Foi cinco vezes vencedor do Oscar. Escreveu Criatividade S.A. com o auxílio da jornalista Amy Wallace.
Criatividade S.A.; Ed Catmull; Editora Rocco; 320 páginas; R$ 24,50; disponível em versão digital.
 

Empreendedor

Apesar de ser percebido como lento, burocrático e pouco ousado, o Estado teve e continua tendo papel fundamental e estratégico no desenvolvimento de grandes avanços tecnológicos. Este é o principal tema discutido no livro O Estado empreendedor - Desmascarando o mito do setor público vs. setor privado. Com dados relevantes e análises bem fundamentadas, Mariana Mazzucato examina diversos casos em áreas que passam da internet à nanotecnologia, desmascarando o mito do Estado como um paquiderme burocrático, sem mobilidade e ineficiente como gestor de negócios.
No entanto, dos produtos mais inovadores da Apple até as chamadas tecnologias "limpas" e chegando na indústria farmacêutica, a autora mostra que o setor privado só aposta depois de o Estado empreendedor ter feito todos os investimentos mais ousados e de maiores riscos.
Entre as revelações, a autora cita uma invenção que tem impacto na vida de milhões de pessoas: o iPhone. Muitas das tecnologias mais marcantes do aparelho, porém, são resultado de pesquisas financiadas pelo Estado, como a tela touchscreen e o assistente virtual acionado por voz, Siri.
Atualmente, a autora presta consultoria para o governo britânico sobre crescimento estimulado por inovação e é professora de Economia da Inovação na Universidade de Sussex, no Reino Unido.
O Estado empreendedor; Mariana Mazzucato; Editora Portfolio Penguin; 320 páginas; R$ 47,30; disponível em versão digital.