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Política

- Publicada em 23 de Maio de 2016 às 09:03

Polícia Federal deflagra nova fase da Lava Jato e prende ex-assessor do PP

Agência Estado
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (23) mais uma etapa da Operação Lava Jato, chamada Operação Repescagem. Estão sendo cumpridos 6 mandados de busca e apreensão, 1 mandado de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Recife. O ex-assessor do Partido Progressista (PP) João Cláudio Genu - condenado no mensalão - foi preso preventivamente.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (23) mais uma etapa da Operação Lava Jato, chamada Operação Repescagem. Estão sendo cumpridos 6 mandados de busca e apreensão, 1 mandado de prisão preventiva e 2 mandados de prisão temporária nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Recife. O ex-assessor do Partido Progressista (PP) João Cláudio Genu - condenado no mensalão - foi preso preventivamente.
Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba/PR em procedimento que investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema criminoso revelado no âmbito da Petrobras.
Genu foi assessor do ex-deputado federal José Janene (morto em 2010) e tesoureiro do Partido Progressista. Ele foi denunciado na Ação Penal 470 do STF (Mensalão), acusado de sacar cerca de R$ 1,1 milhão de propinas em espécie das contas da empresa SMP&B Comunicação Ltda., controlada por Marcos Valério Fernandes de Souza, para entrega a parlamentares federais do Partido Progressista, no escândalo criminal conhecido vulgarmente por "mensalão".
Naquela ação, foi condenado no julgamento pelo plenário do STF por corrupção e lavagem, mas houve prescrição quanto a corrupção e lavagem, sendo posteriormente absolvido no julgamento dos sucessivos embargos infringentes sob o argumento de atipicidade.
Surgiram, porém, elementos probatórios que apontam a sua participação também no esquema criminoso que vitimou a Petrobras, motivo pelo qual passou a ser investigado novamente na Operação Lava Jato. As investigações apontam que ele continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do Mensalão e após ter sido condenado, até o ano de 2013.
A operação foi batizada de Repescagem em razão de o principal investigado já ter sido processado no Mensalão e agora, novamente, na Lava Jato.
Os presos e o material apreendido devem ser levados ainda nesta segunda-feira, 23, para a PF em Curitiba.
Maiores informações serão dadas na coletiva de imprensa que será concedida às 10h00 no auditório da Superintendência da PF em Curitiba/PR.
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