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Política

- Publicada em 20 de Maio de 2016 às 09:24

Polícia Federal deflagra nova operação e investiga contratos da Odebrecht

No total são quatro mandados de busca e apreensão, duas conduções coercitivas e cinco intimações

No total são quatro mandados de busca e apreensão, duas conduções coercitivas e cinco intimações


ROVENA ROSA/ABR/JC
Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (20) a Operação Janus. Todas as medidas judiciais estão sendo cumpridas em Santos (SP). São quatro mandados de busca e apreensão, duas conduções coercitivas e cinco intimações.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (20) a Operação Janus. Todas as medidas judiciais estão sendo cumpridas em Santos (SP). São quatro mandados de busca e apreensão, duas conduções coercitivas e cinco intimações.
Segundo a Polícia Federal, o objetivo da investigação é verificar se contratos da Odebrecht com uma empresa do ramo de construção civil em nome de parentes de um ex-agente público foram utilizados para o pagamento de vantagens indevidas. A operação investiga também pessoas ligadas ao ex-presidente Lula.
A investigação começou com o envio para a PF de um Procedimento de Investigação Criminal do Ministério Público Federal que pretendia investigar se a construtora Odebrecht teria, entre os anos de 2011 e 2014, pago propina em troca de facilidades na obtenção de empréstimos de interesse da multinacional junto ao Bndes.
As medidas cumpridas hoje têm como meta esclarecer quais razões para a Odebrecht ter celebrado contratos, entre 2012 e 2015, com uma empresa de construção civil de pequeno porte com sede em Santos para a realização de obras complexas em Angola. De acordo com a investigação, apenas por seus serviços nas obras de reforma do complexo hidrelétrico de Cambambe, a empresa recebeu R$ 3,5 milhões, diz a PF.
A obra recebeu do Bndes financiamento que totalizava US$ 464 milhões.
A Polícia Federal investiga agora a prática dos crimes de Tráfico de Influência e Lavagem de Dinheiro, previstos, respectivamente, no art. 332 do Código Penal e no art. 1º da Lei 9613/98.
O nome da operação é uma referência ao Deus romano Janus (ou Jano). A menção à divindade latina de duas faces, que olha ao mesmo tempo para o passado e para o futuro, quer mostrar como deve ser realizado o trabalho policial.
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