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Política

- Publicada em 12 de Maio de 2016 às 19:08

Sob gritos de 'fora Michel Temer', manifestantes protestam em frente a sede do PMDB em Porto Alegre

Protesto aconteceu na frente da sede do PMDB em Porto Alegre

Protesto aconteceu na frente da sede do PMDB em Porto Alegre


MARCO QUINTANA/JC
Bruna Oliveira
Um grupo de manifestantes se reuniu no final da tarde desta quinta-feira (12), em frente à sede do diretório do PMDB, na avenida João Pessoa, em Porto Alegre, para protestar contra o presidente em exercício Michel Temer e pedir a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Um grupo de manifestantes se reuniu no final da tarde desta quinta-feira (12), em frente à sede do diretório do PMDB, na avenida João Pessoa, em Porto Alegre, para protestar contra o presidente em exercício Michel Temer e pedir a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O ato, organizado pelo Levante Popular da Juventude, ocorre após o Senado ter decidido pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff por 180 dias e da abertura do processo para decidir se houve crime de responsabilidade fiscal. Sob gritos de "fora Michel Temer, o povo não aguenta mais" e empunhando bandeiras que denunciavam um "golpe contra Dilma Rousseff". O grupo, estimado em 500 manifestantes, fechou parte da avenida e seguiu em caminhada pela rua Lima e Silva.
Por volta das 19h, a Brigada Militar usou bombas de efeito moral para desbloquear o trânsito na esquina da Rua da República com a Lima e Silva e dispersar os manifestantes. Houve tumulto no local.
"Nós consideramos que o processo de afastamento de Dilma é um golpe porque não há embasamento legal. E denunciamos que o vice-presidente Michel Temer dá um segundo golpe ao colocar em prática um programa político de governo diferente do qual foi eleito", afirmou Rafael Coelho, do Levante Popular da Juventude.
A professora Carmelita Lutkmeier disse acreditar que a situação vivida hoje no País "deixa escancarada a intenção de tirar os direitos dos trabalhadores" e que "o importante neste momento é a estar nas ruas, com os demais movimentos sociais, e construir nestes seis meses de afastamento de Dilma uma resistência contra a permanência dessa situação", que chamou de "humilhante para o povo brasileiro". 
A dentista Letícia Jacoby passava pela Avenida João Pessoa quando viu a manifestação, e disse que sente representada pelo ato. "Esse é o pessoal que me representa, e que representa acima de tudo a democracia, que está sendo ultrajada com este golpe que aconteceu hoje, disse. Ela acredita que "apesar de parecer que a história já está delineada, é importante que a sociedade marque presença nas ruas nem que seja para registrar na história o que está acontecendo, para que a democracia não seja violada novamente".
Atos como o de Porto Alegre também acontecem em outras sedes do partido pelo país. Estados como Ceará, Rio de Janeiro, Amazonas, Bahia, Sergipe, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, São Paulo e o Distrito Federal também registraram manifestações.
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