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Política

- Publicada em 11 de Maio de 2016 às 18:47

Sem consenso, duração de discursos seguirá em 15 minutos no Senado

Agência Brasil
Por falta de consenso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou requerimento propondo a redução do tempo de discurso dos senadores na sessão de debates sobre a admissibilidade do processo de impeachment.
Por falta de consenso, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou requerimento propondo a redução do tempo de discurso dos senadores na sessão de debates sobre a admissibilidade do processo de impeachment.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) defendeu a proposta, alegando que, com os 15 minutos previstos para cada um, a sessão vai se prolongar até esta quinta-feira (12). “Temos mais de 50 para falar. Vai amanhecer o dia. Acho que seria razoável que passássemos para cinco a 10 minutos, no máximo”, defendeu Raupp.
Líder do governo, o senador Humberto Costa (PT-PE) se manifestou contrário à proposta, afirmando que ela iria ferir o direito de igualdade entre os senadores, pois muitos que já haviam discursado usaram 15 minutos.
Diante da falta de acordo, Renan Calheiros optou por não colocar o requerimento em votação e nem determinar monocraticamente a redução do tempo de discurso. “Não quero assumir a responsabilidade de atrasar ou adiantar o relógio da história”, afirmou.

Discursos

A senadora Ângela Portela (PT-RR) foi a décima sétima a discursar e a segunda senadora a defender o governo. Segundo ela, “certamente o Brasil será outro após a decisão a ser tomada hoje, mas lamentavelmente não teremos um país melhor”.
Antes de Ângela Portela, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) fez um duro discurso contra o governo e uma crítica à esquerda que ainda apoia Dilma Rousseff, a quem chamou de “antiquada, ultrapassada e saudosista”. Para Cristovam, o governo petista trocou a assistência social pelo assistencialismo e deixou de investir na educação de base para adotar o falso slogan de Pátria Educadora.
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