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Opinião

- Publicada em 30 de Maio de 2016 às 17:11

Brasil ainda precisa passar por reformas estruturais

Uma classe política que desfruta de mordomias, tendo regalias que o cidadão comum jamais pensaria usufruir. Em paralelo, acusações entre quem estava no poder há menos de um mês e os que, por decisão do Congresso Nacional e seguindo o rito determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), agora mandam no País.
Uma classe política que desfruta de mordomias, tendo regalias que o cidadão comum jamais pensaria usufruir. Em paralelo, acusações entre quem estava no poder há menos de um mês e os que, por decisão do Congresso Nacional e seguindo o rito determinado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), agora mandam no País.
Relatório severo do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pede a cassação do sempre impassível e afastado presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Para a também afastada presidente Dilma Rousseff (PT), "é ele mesmo quem está mandando no governo de Michel Temer (PMDB)".
Estamos vivenciando, pelos problemas, semanas com tempestades perfeitas. A cada dia, novas revelações da Operação Lava Jato ou gravações de conversas com políticos mostram que a situação é ainda mais grave do que se poderia imaginar.
São sintomas de que o Brasil, apesar das mudanças de comando, precisa de reformas amplas e gerais, afetando as áreas tributária, legislativa, com menos parlamentares, enxugamento dos gastos públicos supérfluos, focando nos quesitos básicos, como educação, saúde e segurança. Não se pede estado mínimo, porém, o que é necessário para atender à população.
A proposta de reforma da Previdência do governo Temer deve ser explicada, e, caso venha a ocorrer, não atingir direitos adquiridos. Mas uma idade mínima é algo que se impõe e deveria ter sido criado há pelo menos uma década. Ou, caso contrário, em alguns anos ninguém estará recebendo aposentadoria ou pensão, uma tragédia social que ocorreu em outros países.
O desânimo que aparece nas pesquisas feitas com industriais, comerciantes e a população em geral tem razão de ser. É muita vigarice sendo descoberta e crimes praticados por quadrilhas organizadas como antes apenas se via em filmes, mas, logo se julgando que aquilo era apenas ficção ou que acontecia em outros países, não no Brasil.
Pois, agora, estamos assistindo uma época de crimes em certos escalões da República enquanto, na planície da população, a insegurança traz medo da própria sombra.
Então, qual a visão futura que devemos ter sobre uma sociedade melhor? A sociedade ordeira e que trabalha clama por reformas estruturais.
Temos que colocar em prática uma série de mudanças no País para voltar a crescer, garantindo melhores condições de negócios, ampliar a qualidade da educação, modernizar as relações trabalhistas e outras alterações que gerem ganhos de produtividade ao País.
Uma das características do povo brasileiro é sempre ter esperança em dias melhores. Precisamos de uma lufada de esperança para que o Executivo, o Legislativo e o Judiciário continuem praticando as suas atribuições legais, infensos às pressões, normais até certo ponto, mas que não podem interferir no que é justo, certo e necessário.
Vamos sair da rotina de acusações e contra-acusações politiqueiras que de nada têm adiantado. Pelo contrário, só trazem confusão e não permitem que se vislumbrem soluções.
Reformas, austeridade, economia e muito trabalho, individual e coletivo. É disso que Porto Alegre, o Rio Grande do Sul e o Brasil precisam. Então, não há mais tempo a perder.
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