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Opinião

- Publicada em 11 de Maio de 2016 às 19:22

Um novo governo que pode trazer esperança ao País

Os brasileiros querem renovar a esperança em dias melhores e dissipar o medo do futuro que permeia o ideário nacional. É isso que baliza o País, doravante, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). Nas campanhas do Partido dos Trabalhadores, houve momentos em que a mudança de governo era a esperança. Os adversários retrucaram com o medo de que os petistas chegassem ao poder. Ao fim, a esperança venceu o medo e o PT mandou no Brasil por mais de 13 anos.
Os brasileiros querem renovar a esperança em dias melhores e dissipar o medo do futuro que permeia o ideário nacional. É isso que baliza o País, doravante, após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). Nas campanhas do Partido dos Trabalhadores, houve momentos em que a mudança de governo era a esperança. Os adversários retrucaram com o medo de que os petistas chegassem ao poder. Ao fim, a esperança venceu o medo e o PT mandou no Brasil por mais de 13 anos.
 
Moldado no meio sindical, nos anos 1970, o metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva forjou uma liderança inegável. Convincente, mesmo sem estudo curricular adiantado, catalisou seus colegas nas portas das fábricas do chamado ABC paulista.
 
O PT foi fundado para que o Brasil tivesse uma esquerda burocrática, para ocupar o espaço de uma temida esquerda ideológica. Em 1979, foram lançados o PDS, que sucedeu à Arena, o PMDB liderado por Ulysses Guimarães, o PT por Lula, o PP por Tancredo Neves, o PTB, previamente entregue a Ivete Vargas, e o PDT de Leonel Brizola.
 
Lula da Silva pregava a ascensão das classes menos aquinhoadas, clamando por oportunidades iguais para todos. Porém, o PT que vendeu esperança aos brasileiros, deslumbrou-se com o poder e perdeu algumas virtudes. O escândalo do mensalão abalou os alicerces do PT.
 
Mas Lula não só impulsionou o PT como persistiu no seu projeto de chegar a presidente, sendo reeleito. Implantou programas como o Bolsa Família, uma ampliação de ações assistenciais anteriores, o Luz Para Todos, o Minha Casa Minha Vida, criou cotas para negros e pardos nas universidades e ampliou o ensino técnico. Simultaneamente, o Brasil, forte produtor de commodities, exportava como nunca e por altos preços.
 
Acumulou grandes reservas cambiais, uma garantia nas transações externas. Empolgado por um prestígio que não imaginava nem em seus mais rosados sonhos, Lula chegou ao fim do segundo mandato e elegeu Dilma Rousseff, então comandando o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com obras de infraestrutura.
 
Porém, os mercados internacionais, puxados pela China e sua antes notável ascensão econômica, deram sinais de exaustão, com reflexos no Brasil. Quando Dilma Rousseff terminou seu primeiro mandato, foi em meio ao declínio fiscal, econômico e ao desemprego crescente, embora bem abaixo dos níveis atuais.
 
A investigação de retumbantes escândalos com propinas em obras públicas superfaturadas minaram a presidente irreversivelmente. Reeleita, Dilma Rousseff viu, em 2015, seu fim político chegar com os protestos nas ruas. Depois, as artimanhas contábeis, conhecidas como "pedaladas fiscais", foram o mote para o pedido de impeachment.
 
O Supremo Tribunal Federal (STF) acabou como um mediador na política. E tem sido um aplicador da lei, pois a judicialização no Congresso assim o obrigou.
 
O STF ditou o rito do impeachment chamado de golpe pelos petistas , e seguido à risca. Assim, avança o processo de impeachment. E o retorno da presidente Dilma, após o afastamento por 180 dias, é uma hipótese pouco provável.
 
Agora, o que se deseja é que um novo governo traga a esperança, dissipando o medo que assalta os brasileiros. Com estabilidade, que se retome o quanto antes o desenvolvimento, o crescimento e a criação de empregos.
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