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- Publicada em 30 de Maio de 2016 às 21:50

Não há previsão para volta do ritmo 'normal' de obras

Dnit nega que trabalhos tenham sido totalmente paralisados

Dnit nega que trabalhos tenham sido totalmente paralisados


JONATHAN HECKLER/JC
Suzy Scarton
As obras da nova ponte do Guaíba, que começaram em outubro de 2014, estão praticamente paradas. Essa é a posição do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada no Rio Grande do Sul (Siticepot), Isabelino Garcia dos Santos, que afirma que 90% dos trabalhadores do local foram demitidos. No começo dos trabalhos, 650 funcionários participavam da construção.
As obras da nova ponte do Guaíba, que começaram em outubro de 2014, estão praticamente paradas. Essa é a posição do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada no Rio Grande do Sul (Siticepot), Isabelino Garcia dos Santos, que afirma que 90% dos trabalhadores do local foram demitidos. No começo dos trabalhos, 650 funcionários participavam da construção.
No início de maio, Santos estimava que as obras fossem parar até o fim do mês. Hoje, no último dia de maio, o presidente estima que somente 10% dos funcionários, da área de manutenção, ainda possuam vínculo com a empresa. As demissões começaram no final de abril, uma vez que os repasses para a construção não constavam no orçamento federal.
"Conversamos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e eles não deram nenhum sinal sobre a retomada das obras", relata Santos. A possibilidade de a concessionária Triunfo Concepa assumir as obras, com verba arrecadada pelo pedágio, foi discutida. No entanto, "é apenas uma questão de conversa", afirma Santos, negando que algo nesse sentido tenha sido definido. Por enquanto, o sindicato vem procurando bancadas políticas para tentar resolver a situação.
Por meio de nota, o Dnit informou que, até o momento, não houve paralisação total, mas tampouco estabeleceu previsão para a retomada do ritmo normal das operações. "O Trabalho Técnico Social junto às comunidades será mantido, assim como os trabalhos para a liberação/aprovação dos projetos de infraestrutura junto à prefeitura de Porto Alegre, portanto, possivelmente, esse processo não será afetado temporariamente", garantiu.
O contrato da construção da segunda ponte sobre o Guaíba foi assinado em 31 de março de 2014, pela presidente afastada Dilma Rousseff. Na época, o início das obras estava datado para junho, com previsão de término em maio de 2017. Como os trabalhos foram iniciados somente em outubro, a previsão atual de conclusão é outubro do ano que vem.
O consórcio responsável pela intervenção é o Ponte do Guaíba, formado pela Queiroz Galvão (97%) e pela EGT Engenharia (3%). O investimento será de R$ 646,6 milhões. A estrutura terá extensão de 7,3 quilômetros e largura de 28 metros, e deverá receber até 50 mil veículos por dia. A ponte fará a ligação entre a Capital e o Sul do Estado, passando pela Ilha do Pavão e pela Ilha Grande dos Marinheiros, conectando rodovias nacionais.
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