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Economia

- Publicada em 31 de Maio de 2016 às 08:25

Maioria das bolsas asiáticas fecha em alta com especulação sobre ações chinesas

Agência Estado
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (31), com os índices chineses obtendo os maiores ganhos em um dia em quase três meses, impulsionadas pelo aumento do otimismo de que o índice de economias emergentes da MSCI poderá, em breve, adicionar ações listadas na China, chamadas de A-Shares ou classe A.
As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (31), com os índices chineses obtendo os maiores ganhos em um dia em quase três meses, impulsionadas pelo aumento do otimismo de que o índice de economias emergentes da MSCI poderá, em breve, adicionar ações listadas na China, chamadas de A-Shares ou classe A.
Segundo operadores, a especulação veio depois que o Goldman Sachs elevou tal possibilidade de 50% para 70% em um relatório divulgado nesta terça-feira. Ao acrescentar as ações chinesas ao índice, este monitoraria cerca de US$ 1,7 trilhão em ativos, o que poderia levar dezenas de bilhões de dólares ao mercado de ações da China, num momento em que a economia do país desacelera.
Com isso, o Xangai Composto, principal índice acionário da China, subiu 3,3%, a 2.916,15 pontos, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto avançou 4,1%, a 1.872,35 pontos.
A MSCI vai anunciar no dia 15 de junho se vai acrescentar as ações chinesas classe A (listadas em Xangai e com limites à posse por estrangeiros) a seu índice de ações emergentes MSCI Emerging Markets Index. Investidores passivos que acompanham esse índice de referência deverão aumentar suas posições em ações chinesas caso elas passem a compor o índice.
Atualmente, o MSCI Emerging Markets Index tem um peso de 25% na China, composto por ações de empresas chinesas listadas em Hong Kong. A MSCI estuda incluir as ações chinesas classe A listadas em Xangai há dois anos, mas vinha adiando a decisão porque alguns investidores achavam que era cedo demais. O mercado de ações classe A da China é de US$ 10 trilhões e é o segundo no mundo, após os Estados Unidos. Muitos gerentes de fundos alocam ativos baseados nesses índices. O de emergentes da MSCI é o mais amplamente usado entre os investidores internacionais.
Em um sinal de que os investidores globais foram rapidamente construir suas posições em ações chinesas antes da decisão da MSCI, um fundo negociado na bolsa em Hong Kong relatou uma nova entrada líquida de 2 bilhões de yuans (US$ 303,8 milhões) na segunda-feira, valor que se seguiu dos 600 milhões de yuans ingressados durante a semana passada. O Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, fechou em alta de 0,90%, a 20.815,09 pontos.
"Os fluxos vieram de grandes investidores institucionais", disse a CSOP Asset Management, que administra o fundo CSOP FTSE China A50 negociado em bolsa que detém ações de blue chips chinesas listadas. "As instituições estão claramente à caça das blue chips", disse Jacky Zhang, analista do BOC International.
No Japão, a Bolsa de Tóquio ampliou os ganhos diante de expectativa de novos estímulos na economia, possibilidade de atraso no aumento do imposto sobre vendas planejadas e dado de produção industrial melhor do que o esperado. Além disso, o enfraquecimento do iene ajudou nas empresas exportadoras. O Nikkei, índice que reúne as empresas mais negociadas na capital do Japão, avançou 1,0%, a 17.234,98 pontos.
Entre os pequenos mercados da Ásia, o índice sul-coreano Kospi teve ganho de 0,83% em Seul, a 1.983,40 pontos. Por outro lado, o filipino PSEi caiu 0,84% em Manila, a 7.401,60 pontos, e o Taiex, encerrou o pregão estável. Em Sydney, na Oceania, o australiano S&P/ASX 200 recuou 0,54%, a 5.378,56 pontos, pressionado pelo mau desempenho do petróleo em Londres.
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