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Economia

- Publicada em 30 de Maio de 2016 às 15:45

Atividade industrial segue em queda no Estado, e intenção de investimentos atinge piso histórico

 INDÚSTRIA, LINHA DE PRODUÇÃO.  FOTO DA CAPA    FÁBRICA DA AGCO EM CANOAS

INDÚSTRIA, LINHA DE PRODUÇÃO. FOTO DA CAPA FÁBRICA DA AGCO EM CANOAS


CLAITON DORNELLES/JC
O mês de abril registou nova queda na atividade industrial gaúcha em relação a março, e as expectativas para os próximos seis meses continuam baixas entre os empresários ouvidos na Sondagem Industrial, divulgada nesta segunda-feira (30) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
O mês de abril registou nova queda na atividade industrial gaúcha em relação a março, e as expectativas para os próximos seis meses continuam baixas entre os empresários ouvidos na Sondagem Industrial, divulgada nesta segunda-feira (30) pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).
O índice de produção ficou em 40,8 pontos (caindo 10 pontos na comparação com o mês anterior) e o de emprego, em 43,3 pontos (era 46,2). O ciclo de fechamento de postos de trabalho completou dois anos.
"A crise no setor continua intensa e as perspectivas não são as melhores no curto prazo", afirma o presidente da Fiergs, Heitor José Müller. Ele explica que, à exceção do ajuste dos estoques, cujo excesso vinha sendo um dos obstáculos ao desempenho da indústria gaúcha desde o início de 2013, não há indicador mostrando melhora.
Com os resultados, os empresários gaúchos seguem receosos. A Sondagem mostrou piora nas expectativas para os próximos seis meses. Todos os indicadores recuaram em maio em relação a abril. A projeção aponta para quedas adicionais na demanda (47,1 pontos) e no emprego (42,7 pontos). Com isso, a intenção de investir da indústria gaúcha atingiu novamente o piso da série histórica, aos 33,6 pontos em maio, 2,9 abaixo de abril.
Em abril, o estoque em relação ao planejado, ficou em 49,9 pontos, sobre a linha divisória dos 50 pontos, o que significa ajustado ao nível previsto, pela primeira vez em 39 meses. “A redução da demanda doméstica, associada a uma deterioração do mercado de trabalho e à falta de confiança de empresários, é determinante para a persistência desse cenário de grandes dificuldades”, enfatiza.
O reduzido nível de atividade no mês é reforçado pela baixa utilização da capacidade instalada (UCI): 64%, um ponto percentual abaixo de março e 7,8 pontos percentuais da média histórica de abril. Já o índice de UCI em relação à usual comprovou a maior ociosidade do setor ao cair de 35,9 para 33 pontos.
As perspectivas ficaram mais negativas para as compras de matérias-primas (44,8 pontos). Até para as exportações ocorreu uma forte reavaliação entre os entrevistados. O indicador recuou de 57,6 para 50,6 pontos em maio (estabilidade), após quatro meses de projeções bem mais positivas.
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