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Economia

- Publicada em 26 de Maio de 2016 às 18:23

Petróleo fecha em queda após testar barreira dos US$ 50 por barril

Agência Estado
Os futuros de petróleo fecharam em leve baixa nesta quinta-feira (26) após ultrapassarem a barreira psicológica dos US$ 50 por barril pela primeira vez desde novembro.
Os futuros de petróleo fecharam em leve baixa nesta quinta-feira (26) após ultrapassarem a barreira psicológica dos US$ 50 por barril pela primeira vez desde novembro.
O contrato do WTI para julho caiu 0,16%, encerrando a US$ 49,48 por barril, na New York Mercantile Exchange. Já o barril Brent recuou 0,30%, a US$ 49,59 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
A commodity chegou a operar acima de US$ 50 nesta sessão, beneficiada por um recuo do dólar ante as demais moedas, bem como dados positivos da economia norte-americana, que alimentaram a busca pelo risco.
Após ultrapassar esse limite, os preços recuaram em meio a um movimento de ajustes, fechando o dia pouco abaixo do encerramento de ontem.
"Existem esses números psicológicos que são quase como imãs", disse Tim Pickering, presidente da corretora Auspice. "Os preços chegam a um patamar e meio que ficam por lá."
Apesar disso, muitos analistas se mostraram otimistas com as perspectivas da commodity. "É um sinal e tanto esse retorno ao patamar dos US$ 50", disse Colin Cieszynski, estrategista-chefe da CMC Markets. "Ele mostra o quanto o mercado se recuperou nos últimos meses."
Em fevereiro, o contrato mais negociado do WTI fechou abaixo de US$ 27, níveis não vistos desde 2003. Desde o início do ano, no entanto, ele acumula uma alta de mais de 30%.
Apesar do clima positivo, alguns fatores podem pesar sobre os preços no curto prazo, salientou Cieszynski. "Indicadores técnicos sugerem que o rali está perdendo fôlego e o patamar de US$ 50 representa um grande obstáculo."
Para Tim Evans, especialista em futuros de energia da Citi Futures, se o patamar se manter, ele reduz os incentivos para que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciem uma redução da produção. O cartel se reúne no próximo dia 2 de junho, em Viena.
Pelo contrário, a alta dos preços "encoraja a Opep a produzir mais", disse.
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