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Economia

- Publicada em 23 de Maio de 2016 às 09:27

Petróleo, PMI fraco da zona do euro e empresas pressionam bolsas europeias

Agência Estado
As bolsas europeias operam em queda na manhã desta segunda-feira (23). Após abrirem sem sinal único, os mercados firmaram-se no território negativo, diante da queda do petróleo e de um dado abaixo do esperado na zona do euro. Além disso, investidores acompanham notícias do setor corporativo, como a oferta da Bayer de compra da Monsanto e também uma divergência entre a Fiat Chrysler e o governo alemão, que pressiona a montadora italiana e, consequentemente, a Bolsa de Milão.
As bolsas europeias operam em queda na manhã desta segunda-feira (23). Após abrirem sem sinal único, os mercados firmaram-se no território negativo, diante da queda do petróleo e de um dado abaixo do esperado na zona do euro. Além disso, investidores acompanham notícias do setor corporativo, como a oferta da Bayer de compra da Monsanto e também uma divergência entre a Fiat Chrysler e o governo alemão, que pressiona a montadora italiana e, consequentemente, a Bolsa de Milão.
O petróleo opera em queda, novamente com preocupações sobre o excesso de oferta no mercado da commodity, o que também pressiona o cobre. Entre as petroleiras europeias, BP caía 0,90% em Londres e Total tinha baixa de 1,45% na Bolsa de Paris. Entre as mineradoras, Glencore recuava 0,30% e Rio Tinto tinha queda de 0,56%, mas Antofagasta subia 0,70%.
Na agenda de indicadores, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto preliminar da zona do euro caiu de 53,0 em abril para 52,9 em maio, no menor nível em 16 meses, e contrariou a expectativa dos analistas de alta para 53,2, o que acrescenta mais cautela aos negócios. Por outro lado, também houve dados positivos divulgados mais cedo: na Alemanha, o PMI composto subiu de 53,6 em abril para 54,7 em maio, no maior patamar em cinco meses, e na França o PMI composto avançou de 50,2 em abril para 51,1 em maio.
Entre as empresas em foco, Bayer caía 3,45%, após a divulgação de detalhes sobre sua oferta de compra da Monsanto por US$ 62 bilhões. Investidores mostram-se cautelosos por causa do nível de endividamento da Bayer e da chance de a companhia ter de fazer uma oferta maior, caso a atual seja rejeitada. Executivos da Bayer afirmaram que a transação tem sentido na estratégia da empresa e é viável financeiramente.
Já Fiat Chrysler Automobiles recuava 4,12%, em meio a tensões entre a montadora e o governo alemão, diz um operador. A companhia italiana recusou no fim da semana passada um convite do Ministério dos Transportes da Alemanha para discutir emissões de seus veículos. O setor bancário italiano também tem uma manhã ruim e volta a pressionar os negócios em Milão: Banca Popolare di Milano recua 3,72% e UniCredit tem queda de 1,93%.
Às 8h54min (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,14%, Frankfurt recuava 0,43% e Paris tinha queda de 0,59%. A Bolsa de Milão perdia 2,20%, mais pressionada por causa da Fiat e dos bancos italianos. No mercado cambial, o euro caía a US$ 1,1205, perto da estabilidade, e a libra recuava a US$ 1,4481.
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