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Palavra do Leitor

- Publicada em 04 de Maio de 2016 às 16:12

Dívida do Estado

Discordo do leitor Adelino Soares (Palavra do Leitor, Jornal do Comércio, 04/05/2016) sobre o montante de R$ 300 bilhões de prejuízo a ser causado à União pela mudança de forma de cálculo dos juros das dívidas dos estados ser "apenas para assustar ministros daquela Corte" (sic). Esta quantia assusta qualquer um. Se não precisa ser paga em um ano, mas ao longo de 20 anos, não deixa de ser uma dívida a ser paga. Parece aquele raciocínio do endividado que comprou em prestações sem se preocupar com o valor total da dívida que estava contraindo, e só se preocupou em saber se a prestação "cabia no bolso"... Do mesmo modo, um prejuízo de R$ 300 bilhões é um prejuízo de R$ 300 bilhões, e desembolsar "apenas alguns bilhões" por ano já é difícil para um Estado com as economias combalidas. O uso de cálculo de juros simples e não compostos é por si só um absurdo do ponto de vista econômico (não sei quanto ao ponto de vista jurídico). E a "solução" de imprimir dinheiro para pagar as dívidas e rombos só vai ter um resultado prático inflação. Adicionar inflação a este cenário penaliza a todos, especialmente aos mais pobres. De qualquer modo, nós, contribuintes, é que vamos ser penalizados, seja cobrindo o rombo nas contas da União ou dos estados. (Darlei Worm Jr.)
Discordo do leitor Adelino Soares (Palavra do Leitor, Jornal do Comércio, 04/05/2016) sobre o montante de R$ 300 bilhões de prejuízo a ser causado à União pela mudança de forma de cálculo dos juros das dívidas dos estados ser "apenas para assustar ministros daquela Corte" (sic). Esta quantia assusta qualquer um. Se não precisa ser paga em um ano, mas ao longo de 20 anos, não deixa de ser uma dívida a ser paga. Parece aquele raciocínio do endividado que comprou em prestações sem se preocupar com o valor total da dívida que estava contraindo, e só se preocupou em saber se a prestação "cabia no bolso"... Do mesmo modo, um prejuízo de R$ 300 bilhões é um prejuízo de R$ 300 bilhões, e desembolsar "apenas alguns bilhões" por ano já é difícil para um Estado com as economias combalidas. O uso de cálculo de juros simples e não compostos é por si só um absurdo do ponto de vista econômico (não sei quanto ao ponto de vista jurídico). E a "solução" de imprimir dinheiro para pagar as dívidas e rombos só vai ter um resultado prático inflação. Adicionar inflação a este cenário penaliza a todos, especialmente aos mais pobres. De qualquer modo, nós, contribuintes, é que vamos ser penalizados, seja cobrindo o rombo nas contas da União ou dos estados. (Darlei Worm Jr.)
Mudança de governo
Grande preocupação. Necessitamos, em assumindo a presidência Michel Temer (PMDB), de medidas sérias, inadiáveis, começando pelo enxugamento da pesadíssima máquina administrativa (manter no máximo 19 ministérios), não criar imposto nem aumentar a carga tributária (a recessão impeditiva), constituir governo não seguindo a cartilha tradicional loteando cargos para satisfazer partidos. Precisa montar com as melhores cabeças pensantes, sem ser refém de partidos ou de grupos, pois a situação do País é desesperadora. Quem se opuser, em assim procedendo, estará colocando interesses próprios acima dos da sociedade e, por consequência, antes do que se imagina será rejeitado. O País não quer discursos, mas ações objetivas, consistentes, indicando nova direção. (Jorge Lisbôa Goelzer, advogado, Erechim/RS)
INSS
Sem emprego, fui no Postão do INSS, na avenida Bento Gonçalves, aqui em Porto Alegre, para saber quantos anos tinha de contribuição como empregado e para pedir um número para contribuir como autônomo ou optativo, a fim de que, até arranjar emprego, não ficasse com um claro, um "buraco" no meu tempo profissional. Mas, para minha surpresa, o servidor mandou que eu buscasse os dados sobre os anos de contribuição na internet, no site da Previdência Social. Ora, não sou técnico em informática e, muito menos, funcionário do INSS/Previdência para saber como, após 25 anos de contribuição em quatro ou cinco empregos, de que maneira consultar. Foi um mau atendimento, aliás, em linha com outras reclamações que ouvi sobre o referido Postão da Bento, quando falei sobre o meu caso a vários ex-colegas. Dá para melhorar ou será pedir demais? (Cláudio Ferreira Fernandes, Porto Alegre)
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