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Navegação

- Publicada em 27 de Maio de 2016 às 17:33

Movimentação portuária cresceu 2,9% no trimestre

Rio Grande, com alta de 18,9% no período janeiro-março, foi um dos destaques entre os 10 maiores portos

Rio Grande, com alta de 18,9% no período janeiro-março, foi um dos destaques entre os 10 maiores portos


SUPRG/DIVULGAÇÃO/JC
O setor portuário brasileiro (portos organizados e terminais privados) movimentou 230,9 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2016. Isso representou um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2015, quando a movimentação de cargas foi de 224,7 milhões de toneladas. No primeiro trimestre de 2016, os portos organizados movimentaram 82,3 milhões de toneladas de carga bruta. Os TUPs (terminais de uso privado), 148,6 milhões de toneladas brutas. Os dados são da Antaq (Agência Nacional de Transprote Aquaviário).
O setor portuário brasileiro (portos organizados e terminais privados) movimentou 230,9 milhões de toneladas no primeiro trimestre de 2016. Isso representou um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2015, quando a movimentação de cargas foi de 224,7 milhões de toneladas. No primeiro trimestre de 2016, os portos organizados movimentaram 82,3 milhões de toneladas de carga bruta. Os TUPs (terminais de uso privado), 148,6 milhões de toneladas brutas. Os dados são da Antaq (Agência Nacional de Transprote Aquaviário).
O movimento nos portos organizados apresentou acréscimo de 4,8% no primeiro trimestre de 2016, quando comparado com o mesmo trimestre de 2015, quebrando uma sequência dos últimos trimestres, na qual os TUPs vinham registrando taxas de crescimento superiores. Enquanto isso, nesse primeiro trimestre de 2016, os terminais privados apresentaram um aumento de 1,9% comparado ao primeiro trimestre de 2015.
Após apresentar queda de 3,1% no comparativo do primeiro trimestre 2014/2015, a movimentação de cargas nos portos organizados obteve uma recuperação no primeiro trimestre de 2016. "Isso aconteceu devido ao bom desempenho das commodities agrícolas, como a soja, crescimento de 47,6%, e o milho, incremento de 180,7%", diz o gerente de Estatística e Avaliação de Desempenho da Antaq, Fernando Serra.
No primeiro trimestre de 2016, os destaques entre as mercadoria de maiores movimentações no setor portuário foram o grupo de minérios (93,7 milhões de toneladas, acréscimo de 5,1%); de sementes, grãos e frutos (16,5 milhões de toneladas, acréscimo de 38,9%); e de cereais (10,3 milhões de toneladas, com 60,7% de aumento).
Os 10 principais portos organizados movimentaram 71,3 milhões de toneladas. Isso corresponde a 87% da movimentação total dos 33 portos organizados que registraram operação no trimestre. Os destaques no crescimento de movimentação foram Santarém ( 102%), no Pará; Paranaguá ( 21,2%), no Paraná; e Rio Grande ( 18,9%), no Rio Grande do Sul.
"O porto de Santarém passou a integrar, pela primeira vez, o grupo dos 10 maiores portos organizados em movimentação de carga, especialmente devido ao grande crescimento nas commodities agrícolas. Soja e milho foram os responsáveis pelos aumentos significativos na movimentação, 102% e 119%, respectivamente, quando comparados ao primeiro trimestre de 2015", explicou Serra.
A movimentação de carga nos terminais de uso privado cresceu, no primeiro trimestre de 2016, alavancada por maiores movimentações de minérios, cereais, sementes e grãos. O maior destaque entre os portos privados é o Terminal Marítimo de Ponta Madeira (MA), que, na comparação com 2015, teve crescimento de 32,1%, um aumento de 8,3 milhões de toneladas. A navegação de longo curso foi a mais representativa, com 73,5% do total de cargas movimentadas no primeiro trimestre. Em seguida, vem a cabotagem (21,9%), navegação interior (4,2%), apoio marítimo (0,3%) e, por fim, a navegação de apoio portuário (0,2%).
A movimentação de longo curso, na comparação com o trimestre de 2015, avançou 4,2%, com 169,6 milhões de toneladas. Em relação à cabotagem, houve queda de 2,9% nas cargas, com 50,8 milhões de toneladas. Já a movimentação via navegação interior apresentou 9,7 milhões de toneladas, alta de mais de 16%. "Esse bom desempenho se deve ao crescimento de 138,2% no grupo dos cereais, bem como à boa performance do grupo de sementes e frutos oleaginosos, que registrou aumento de 18% no primeiro trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2015", detalhou o gerente.

Administradores gaúchos debatem a navegação interior

A Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg) debateu com a Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), na semana passada, os principais desafios para a navegação interior, os projetos em andamento e o esforço das instituições para ampliar o modal hidroviário gaúcho. Participaram da reunião o diretor de portos da SPH, Claudio Neves, o chefe da divisão do porto de Porto Alegre, Bruno Almeida, e o chefe de divisão do Porto de Pelotas, Claudio Oliveira.
Os administradores dos portos discutiram os projetos em andamento que servem de modelo para outros tipos de cargas, como a questão da celulose e toras de madeira. "Em breve, teremos pela via hidroviária, a movimentação de contêineres, mostrando o potencial de nossa região", afirma o diretor-superintendente do porto do Rio Grande, Janir Branco. "Desde que o Governo assumiu em 2015, a Secretaria de Estado dos Transportes tem trabalhado bastante para garantir a navegabilidade da hidrovia considerando, principalmente, o porto do Rio Grande", diz Branco. O Estado possui extensa malha hidroviária formada por rios, lagos e lagoas navegáveis. Existem duas bacias hidrográficas que contêm os principais rios. A Bacia da Lagoa dos Patos (Bacia do Sudeste) e a Bacia do Rio Uruguai. A SPH tem como responsabilidade cerca de 758 quilômetros de vias navegáveis na Bacia do Sudeste.