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Política

- Publicada em 19 de Abril de 2016 às 21:52

Dilma repete gesto de Collor e desce rampa do Planalto para saudar manifestantes

Dilma disse que a democracia, para ela, também é uma questão de luta contra o preconceito de gênero

Dilma disse que a democracia, para ela, também é uma questão de luta contra o preconceito de gênero


Valter Campanato/Agência Brasil/Divulgação
Agência Estado
Depois de receber um grupo de 15 mulheres que participavam de uma manifestação no Palácio do Planalto defendendo sua permanência no cargo, a presidente Dilma Rousseff saiu de seu gabinete, no terceiro andar, foi para o segundo andar e, num gesto absolutamente inusitado, desceu a rampa do Palácio em direção às manifestantes.
Depois de receber um grupo de 15 mulheres que participavam de uma manifestação no Palácio do Planalto defendendo sua permanência no cargo, a presidente Dilma Rousseff saiu de seu gabinete, no terceiro andar, foi para o segundo andar e, num gesto absolutamente inusitado, desceu a rampa do Palácio em direção às manifestantes.
O trânsito em frente ao Palácio do Planalto foi fechado, pois cerca de 400 mulheres do "Abraçaço pela Democracia", de acordo com a Polícia Militar, ocupavam as pistas. As mulheres gritavam palavras de apoio, como "Não vai ter golpe, vai ter luta" e "No meu País, eu boto fé, porque ele é governado por mulher".
Como há uma grande grade entre o Palácio do Planalto e a rua, a presidente Dilma Rousseff percorreu toda a extensão dessa separação, cumprimentando e abraçando várias das manifestantes. Dilma recebeu flores e também tirou fotos, um ato inédito durante os mais de cinco anos do governo da presidente.
A descida da rampa do Planalto era um gesto comumente visto durante o governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Normalmente, às sextas-feiras, Collor descia a rampa e ia em direção ao povo para cumprimentar as pessoas. Na época, não havia grades separando o palácio e a rua.
"Eu estou de alma lavada", disse a presidente ao se despedir do grupo de mulheres no Palácio do Planalto. A frase foi dita após Dilma retornar ao salão verde do Palácio, fazer uma foto final e mandar beijos para as manifestantes.
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